Herói das Sombras | Parte 1. Lendas do Passado

Era tarde já umas 15:00 horas, o sol era muito quente, ainda mais para ele que estava com uma armadura, devia ter caminhado muito pelo deserto.
- Como alguém consegue viver neste lugar, o chão é de uma arei dura, quando não é dura ela engole você, este lugar não é para qualquer um, preciso de comida e água. Quando eu vou chegar na cidade?
Mais uma hora se passou e ele já estava perto da cidade, mas ele não aguentava mais andar, de repente seu corpo cai no chão e não levantou mais. Um jovem caminhava com o tio indo para a cidade, eles se deparam com o corpo de um homem no chão, eles se entre olham.
- Tio Marcus vamos levar ele para casa?
- Não, você é louco Guiler? Ele pode ser um assassino e nos matar enquanto dormimos e depois nos roubar.
- Mas nós não temos nada de valor.
- A Kisarha é de valor
- Ela é só uma boneca
- Mas ela tem um valor sentimental
- Hunf, vamos levar ele, não podemos deixar ele morrer tio
- Podemos sim, só é nós irmos embora
- Eu vou levar ele
- Se à Kisarha sumir a culpe é sua
Eles pegaram o corpo e levaram para casa. O homem acorda
- Obrigado senhor, estou salvo
O jovem Guiler se aproximou do homem que parecia um guerreiro, eles estava com um copo d'água, Guiler jogou a água na cara dele para ele acordar
- Ei que isso - Resmungou o homem
- É para você acordar
- Traga-me água, faz quase um dia que não bebo nada - Ordenou o homem
Guiler voltou com a água e a entregou, enquanto ele bebia a água Guiler observava suar armadura, ela tinha tons de brancos em alguns lugares e em outros tons tecnológicos, Guiler já ouviu muito nas histórias que seu antigo avô contava dos Cavaleiros Vermelho. Será que ele é um dos cavaleiros que protege o mundo dos seres abissais? Pensou Guiler.
- Como é seu nome? O meu é Guiler
- Meu nome é Zaglor, Zaglor de Untaris, mas pode me chamar de Untaris.
- Guiler eu preciso chegar na casa de um velho amigo que mora nesta cidade, um tal de Kalson?
- Sim, eu sei quem é, ele tem um bar do outro lado da cidade
- Leva mais ou menos quanto tempo para chegar lá? - Perguntou Untaris
- Depende do veiculo
- Vocês tem algum?
- Não
Untaris olhou com uma cara de desgosto, já que teria que ir a pé até o bar de Kalson.
- Então vamos. - Falou Untaris.

                                                                     
Eles saíram já era 17:00 horas, chegaram lá 19:00 horas. Chegaram de frente à cantina, acima das portas duplas estava escrito Olhos Azuis, entraram um música tocava em uma espécie de som com uma banda ao lado, havia todo tipos de pessoas e seres, elfos, anões, meio humanos, humanos e até alienígenas, a cantina era cheia e movimentada, mas nenhuma briga rolava por lá, nos cantos perto das paredes os mais obscuros seres, devem ser procurados pela realeza devem ser mercenários, ladrões, assassinos ou até aventureiros, o som parou de tocar, um homem da banda pega o violão e começa a tocar suavemente, Guiler e Untaris sentaram-se em uma mesa qualquer, chamaram o garçom e pediram uma torta com bziku, um matérial estranho, mas muito gostoso, e pediram para chamar o Kalson. O homem começa a cantar Prefeito foi o mundo um dia, mas da ganância corrompeu todos e os destruiu, em colapso o mundo entrou, o fim chegava e eles não acreditavam. Chegou um homem com a torta com bziku, em seguida chegou um homem com uma roupa branca e com um manto negro por cima, a barba já começava a ficar branca no queixo, cabelo liso e um pouco revolto castanho da cor dos olhos, ele se aproximou, Untaris abriu um sorriso ao ver ele e se levantou.
- Mestre, pensava que não estaria neste deserto - Falou Untaris.
- Também não imaginava viver aqui, mas há muitos que nos procuram ainda jovem Zag - Falou Kalson com sua voz serena e calma.
O inferno o mundo virou, os anjos com pena o inferno expulsaram  e o mundo limpo ficou, mas os demônios vivem por aí, rezamos para os cavaleiros... que deus tenha pena deles e os ajudem, cavaleiros enquanto matam... os demônios nós rezamos para suas almas o bardo terminou de cantar, e a banda voltou a tocar algumas músicas de rock.
- A lenda dos cavaleiros existem? - Perguntou Guiler
- Não são lendas, são todas reais... deseja saber? - Falou Kalson
- Sim
- O mundo era controlado pelas corporações e políticos no ano de 2221... não era o mundo perfeito, mas era o suficiente para as condições do planeta, cidades altas nas maiores metrópoles do mundo, o aquecimento global e uma quarta guerra mundial batia na porta. Depois da guerra no ano de 2223 o mundo estava em colapso, as bombas nucleares destruiu grande parte da Europa, do Oriente, a América do Norte e algumas outras regiões da Arábia e Africa, mas o raio de distância atingiu outros lugares...
- Também tinha a bomba de Hidrogênio - Interrompeu Untaris
- Por isso Zag. Depois da guerra as cidades altas foram reconstruídas, mais altas desta vez, lá em baixo pessoas foram mutadas, transformados em seres bizarros, zumbis e os outros que foram afetados morreram, o governo das maiores potências mundiais reuniu todos os sobreviventes e pessoas do países neutros, que eram capazes de formar um exercito, ali começava uma guerra pela sobrevivência, pelo menos eles tinha tecnologia...
 Kalson pegou um pedaço de torna e continuou.
- O planeta não aguentava mais, procuraram novos lugares de um novo lar, não acharam, encontraram alienígenas, algumas culturas diferentes do que imaginavam, eles envolviam magias e outras tecnologias, mesmo assim não mudou quase nada.
A magia tinha "retornado" a terra, desta vez não era oculto, só as cidades altas não tinha a mesma quantidade absurda de pessoas que conhecia a magia. No ano de 2227 houve um confronto entre as corporações que matinha quase todos os países "vivos" com os políticos, que quase não tinham controle mais, rebeldes extremistas começam a atacar cidades do que sobrou do irã, uma nova guerra iria acontecer, as maiores pessoas que dominavam a magia que já os chamavam de magos, se reuniram para destruir o caos na terra, eles perderam a vida, mas conseguiram, o único problema é que toda a magia se espalhou pelo mundo e tudo que já existiu como elfos e dragões voltaram a existir. As corporações foram destruídas, um novo governo foi criado, uma ordem de cavaleiros que usavam a tecnologia e a magia foram criadas para proteger o governo e os seres dos monstros e zumbis.
Ao terminar de explicar Kalson deu um grande suspiro, Untaris pediu outro pedaço de bolo, Guiler  começou a observar as pessoas e estranhou uma jovem que devia ser da mesma idade dele, ela não parava de olha para Kalson, ele começou a encarar ela até que foi embora.
- Agora nós os Cavaleiros Vermelhos quase não existimos mais, um jovem que participava dos cavaleiros foi para o governo e de lá aprendeu a magia das trevas dizia que nós eramos impuros e que os cavaleiros tinham que ser destruídos, ele tinha um exercito nós só eramos 21, dos 21 só sobraram 7, mas até hoje ninguém que treinei aprendeu totalmente as artes da magia - Falou Kalson
- É um treinamento difícil mestre - Untaris falou
- E você jovem, quer entrar para um grupo de pessoas que tentam ser Cavaleiros Vermelhos?
- Não, eu não posso arriscar minha vida, além de minha vida ser ruim, eu prefiro ficar aqui do que entrar numa aventura para morrer e eu tenho trabalho.
- Você trabalha com o que?
- Meu tio trabalha numa fazenda fornecendo comida e vendendo para as cidades vizinhas
- Entendo.


Passos rápidos em um salão totalmente tecnológico, gigantescos e escuro, a única luz que entrava no salão eram das portas, o homem chegou perto de um trono mas ele não subiu as escadas, ele se ajoelhou, tinha cabelos longos, claros e revoltosos, uma barba grande, ombros largos, ele era grande e forte, suava muito, seu rosto demonstrava raiva e medo.
- Supremo, dos três um deles escapou, avistaram ele em uma cantina chamada Olhos Azuis
- Claro que ele estaria lá, correu atrás do mestre, como o meu melhor amigo se tornou mestre e depois virou dono de bar, ele nunca quis vir comigo, nunca soube meus reais motivos, leve uma tropa e destrua a cidade, se alguém perguntar diga que é ordem do governo.
com um sorriso no rosto e confirmou com a cabeça e saiu do salão.
Soldados armados chegam na cidade, todos usavam armadura menos o líder da tropa, Caregon, um homem alto, ombros largos, barbudo, cabelos claros, seu tipo de luta era brutal e traiçoeiro.
Havia uma espécie de nave que os levaram até a cidade, muitas coisas antes do colapso ainda existem nos tempos de hoje.
- Tenho que voltar para casa - Falou Guiler
- Melhor não, fique conosco, deve ter algo de errado lá fora - Kalson falou para Guiler
Lá fora as pessoas eram assassinadas e suas casas eram queimadas, tudo para achar Untaris e Kalson. Dois soldados quebram a porta com bastões com laminas de energia nas pontas, e circundavam até uma espécie de guarda de mão, todos se assustam, a música para de tocar, Caregon entra com um machado na mão direita e uma magnum nas costas, não levou nem dois minutos para Caregon corta a cabeça do primeiro homem a sua frente, os soldados ajudaram a matar as pessoas, mas tinha alguns armados, que não eram páreos para Caregon, ele cortava um ao meio e depois esfacelava a cabeça de outro empurrado-a contra a parede, pega o machado e encrava na cabeça de outro, Kalson, Guiler e Untaris fugiram pelos fundos do bar e foram em direção da casa do tio de Guiler, os dois soldados que estavam com Caregon fugiram da luta do bar, havia vários homens armados, Caregon estava só, ele arremessa o machado e encrava na cabeça de um, dois avançam contra ele, um deles tenta enfiar a faca a sua cabeça, Caregon era muito rápido, segura a faca e enfia no estomago do adversário, o outro pega uma pistola, Caregon puxa a magnum e começa a chacina com todos que estavam lá, após ele sair ele manda um soldado explodir o bar.
Guiler e os outros conseguem chegar na casa do tio dele, a casa estava toda destruída e começava à pegar fogo, Guiler entra enquanto os outros ficam de guarda,
- TIO MARCUS, TIO - Gritava Guiler
- G Guiler - murmurou Marcus
Guiler se aproximou do tio, o seu tio tinha levado tiros no seu estomago e no peito, tinha perdido muito sangue, ele iria morrer, Guiler chorava.
- V vamos... t tio - Falou Guiler entre lágrimas e soluços
- Não, eu seria um peso morto, pegue a Kisarha... e suas coisas e... vá embora, em breve eu vou morrer - Sussurrou Marcus
- Não posso deixar o senhor aqui, você é a única família que tenho - Guiler ainda insistia
- Vá antes que morra aqui, vá, leve a Kisarha e vá sobrinho... - Falou Marcus nos últimos suspiros
- Não, não, não, NÃÃO.
Guiler pegou a Kisarha e alguns roupa e saiu
- Cadê seu tio Guiler - Perguntou Untaris
- Morreu - Respondeu Guiler com um semblante de tristeza
- Kalson por que aconteceu isso e para onde vamos? - Guiler perguntou
- Aconteceu porque o líder deles que uma relíquia que dar um poder de destruição colossal, podes trazer pessoas a vida e realiza tudo que deseja, precisamos encontrar antes que eles achem. Precisamos ir além da floresta cinza, atrás do mestre Akmar, ele deve saber onde deve está a relíquia.
- E seus aprendizes? - Untaris Perguntou
- Foram para uma viajem, comunicarei à eles e virão até mim,.
Guiler, Untaris e Kalson, pegaram mantos e cobriram seus rostos, e foram pelo escuro, acharam uma carroça e entraram nela.
- Na floresta cinza nós deixamos essa carroça - Untaris sussurrou
Acharei a relíquia e vou trazer você de volta a vida tio, eu prometo, Guiler falou mentalmente. Eu prometo tio.

Por: Leonardo Ferreira

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