Herói das Sombras | Parte 4. Espadas
- Vamos subir, lorde! - Falou Carlos.
- Vamos. Antes, temos quantos soldados aqui?
- Caregon levou cinquenta, temos cinquenta!
- Cinquenta e um - Falou Katherine com uma armadura e uma espada.
- Cadê o japonês?
- Mandei ele ir dormir
- Precisamos de homens aqui senhor.
- Eles nem chegam à ser dez!
- Nesse momento estão infiltrados aqui.
- Eu saberei quem está infiltrado! - Falou Katherine
- Você não precisa se preocupar, Caregon já deve está exterminando eles. São apenas esses.
James, Carlos e mais cinco soldados vão pelo corredor principal, passam por um salão secundário, viram para a esquerda em um corredor menor, no final do corredor tinha uma porta, James abre a porta com uma das chaves que estavam no bolso do palitò.
- Três ficam aqui, Carlos, cuide dos portões, os outros dois sobem comigo.
- Meu lorde! - Cumprimentou Carlos fazendo reverência.
James e os dois soldados vão subindo as escadas, até que James para, alguns segundos depois ele vira para os soldados atrás dele. James se aproxima do soldado da direita.
- Tire o capacete!
- Certo senhor - Falou o soldado.
Ele solta a arma e ela vai para trás fazendo peso na bandoleira, o soldado vai com as mãos no capacete e tira.
- Está a quanto tempo aqui?
- Três anos - Respondeu o soldado.
- Três anos é? Acho que lembro de você.
- Claro que lembra.
O soldado estava com um sorriso forçado.
A mão direita de James é tomada por chamas negras, uma esfera verde ao redor do seu punho ganhar forma e uma aura verde uma conta do corredor de escadas que levava para o quarto de James, que tem proteção além de bélica, mágica.
Antes do soldado pensar em reagir ao que estava acontecendo o punho de James acerta em cheio seu rosto, fazendo seu rosto virar, seu nariz sangrar e babar, tudo enquanto os pés não tinha contato com o chão, para o soldado tudo isso aconteceu devagar, quando o tempo volta ao normal em sua mente ele já estava sendo jogado pelo soco, escada a baixo, o soldado só foi parar quando bateu na porta.
Os soldados se assustam com a batida na porta.
- O que aconteceu meu lorde? - Perguntaram os soldados nervosos com o que teria acontecido.
- Um infiltrado.
- Pegue a chave e abra a porta. - Falou James para do seu lado esquerdo.
- Certo, meu senhor.
O soldado desce as escadas e abre a porta.
- Deem um jeito neste maldito. - Falou James.
- Certo, meu senhor. - Responderam os soldados que estavam de vigia na porta.
O outro fechou a porta e subiu, após acompanhar James já na porta do quarto ele entrega a chave.
- Fique de guarda aqui na porta!
- Sim senhor.
Guiler acorda após dormir depois de treinar com Rosaline, ele saí do quarto e vê que a porta do dojo estava aberta, Guiler sente o vento frio vindo de fora tomando o dojo e fazendo ele bater o queixo de frio, Guiler vai até a porta e vê o ser azul e pequeno, de mantos brancos, Guiler nunca vira Akmar de pé, e perce-bera que ele é menor do que parecia.
- Está acordado garoto?
- Sim.
- Por quê não vai dormir? Seu treinamento amanhã será pesado!
- Estou sem sono.
- Olhe garoto!
- O quê?
- O céu Guiler!
- Nossa, o céu é lindo.
- Sim, venho aqui toda madrugada ver este céu lindo.
- Akmar, você foi jovem?
- Sim Guiler, as estrelas lembram o meu passado, quando eu fora um dia jovem, tempos bons foram, passei boa parte da vida na terra.
- Por quê você veio para a terra?
- Após os humanos terem contanto com minha raça, nós fizemos acordos, e poderíamos ir para a terra, porém, tempos depois começou a guerra.
- Me conte melhor Akmar, sobre os magos, sobre tudo!
- Muito conhecimento para você garoto, o mundo dos magos é obscuro, mais do que você imagina!
- Ele é muito sombrio?
- Sim.
- Já que você falou em magia Akmar, quanto tempo vou passar treinando?
- Alguns anos.
- Eu não tenho tempo para isso.
- Preciso salvar meu tio.
- Sua missão é salvar o tio, Kalson destruir a relíquia e salvar o mundo, Rosaline deseja uma família e James quer ser o deus do mundo, a justiça, vocês poderiam parar com isso, causando conflitos... Ellion manipulou James, agora os Cavaleiros são extintos... os humanos nunca mudam...
- Nós somos assim Akmar, em busca de algo.
- Eu sei bem Guiler.
- Agora como você sabe disso de todos os três que você mencionou?
- Tudo que eu sei, minha aura é tão poderosa que você não consegue sentir, meu poder e energia é tão gigante que você e mais ninguém vão alcançar após minha morte.
- Seja imortal e nos guie.
- Não Guiler, você podem se reerguerem, não precisam de minha ajuda, quem precisa dela é você.
- Você é quem tem mais chances de sair vivo de tudo isso. Ensinarei o que eu posso para você.
- Mesmo? - Perguntou Guiler animado
- Sim, tentarei ensinar da forma mais rápida possível
- Serei seu mestre a partir de agora.
- Legal.
- Você tem sua própria arma?
- Não, apenas o bastão.
- Pegue o bastão
Guiler foi até o quarto e trouxe o bastão.
- Você pode usar o bastão como condutor do seu poder.
- Então é uma arma?
- Você concentra sua aura e, para liberá-la no bastão é usar a magia de condução.
- Como eu faço a magia?
- Apenas tente passar a energia de sua aura para o bastão.
- Certo mestre
Guiler se concentra por alguns minutos e percebe que liberou uma aura que não tinha cor, apenas distorcia o campo de visão e causava um ar ao seu redor. Após isso a aura passa para o bastão, mudando de cor para o vermelho.
- Eu ainda tenho raiva!
- As cores representam várias coisas garoto. Uma das representações do vermelho é a afeição aos companheiros, outra é amor e até lealdade.
- Entendi.
- Agora tente girar o bastão.
Ao girar o bastão Guiler percebe que ele está mais leve, que não sente muito o atrito com o ar e está mais rápido.
- Essas mudanças que você sente é por causa da magia de condução, agora seu bastão é um condutor de magia.
- Agora você vai lutar.
- Com você?
- Não.
Um círculo verde aparece ao redor do pulso de Akmar, ele estende a mão do chão saí um golem da altura de Guiler, Akmar mantém a mão estendida.
- Você vai lutar com ele.
Antes que Guiler reagisse o golem avança e da uma investida de cima para baixo com o braço direito, Guiler acompanha o ser de pedra e salta para trás, escapando do golpe. Rapidamente, Guiler, avança e gira o bastão na altura de sua cabeça, da direita para a esquerda, na intenção de deixar o golem desnorteado o acertando.
- Seu bastão é condutor de magia, agora ele vai além de um simples bastão.
Guiler fica com as palavras de Akmar na cabeça e pensa em usar a aura do bastão como uma lâmina, porém, o golem ataca com um soco direto interrompendo os pensamentos de Guiler.
Com o soco Guiler caí no chão, mas se levanta e se afasta um metro do monstro de pedra. O golem avança rapidamente e mesmo antes de dar sua investida, Guiler da um rolamento para o lado direito fazendo o golem bater em uma árvore próxima.
O jovem garoto muda o pensamento de lâmina para martelo, mesmo ele se concentrando nada acontece. O golem vira para o lado de Guiler e corre em sua direção, Guiler fica desesperado por não conseguir fazer o que deseja para derrotar o oponente.
- Vamos lá, vamos! - Gritou o garoto erguendo o bastão e descendo ele na cabeça do golem.
O golem tenta dar outra investida. Antes da investida do golem, Guiler consegue transformar a aura do bastão em um martelo, que desceu com toda o peso que o Guiler não iria conseguir conter na cabeça do golem, transformando a cabeça em apenas pedaços de pedra.
A aura some do bastão e o golem se torna areia. Akmar anda na direção de Guiler o circundando com seus passos calmos.
- Parabéns jovem, você foi rápido, agora iremos para o treinamento básico!
Uma hora se passou e Katherine caminhava a procura de outros membros da irmandade.
A armadura de Katherine brilhava, ela era prateada com detalhes nos ombros por dentro tinha uma camada mais fofa vinda de uma tecnologia do passado, a jovem não parecia uma pessoa robusta com a armadura, as armaduras usavam uma tecnologia do passado e com isso eram menores, mais resistentes e mais fácil de se locomover com elas. Katherine não usava um capacete, isso era para os subordinados deles, também não tinha uma arma de fogo, ela apenas usava uma espada e uma adaga.
Seus olhos azuis chamavam a atenção de todos que estavam ao seu redor, eles sempre falavam "Uma bela mulher, mas é a cadela do Lorde", sua raiva aumentava, os serventes sempre a desejavam e a chamavam pelas costas de cadela do lorde, Katherine desejava matar um por um, fazendo eles sofrerem, ou mesmo usando as magias que sabe, provando que eles não passam de insetos. Os níveis de magia e poder de Katherine está tão alto que ela poder manipular uma cor da aura, assim dando poderes e habilidades novas.
Ao passar pela cozinha Katherine sente uma aura diferente, uma aura que não era comum no castelo, Katherine corre e mesmo que a pessoa reagisse seria tarde, a espada tinha entrado em seu peito, e a mulher olhava fixamente nos olhos de Katherine, e antes de sua morte ela falou entre o sangue em sua boca.
- Seu lorde vai cair perante a irmandade.
- Medíocre - Respondeu Katherine ao corpo morto.
A jovem agora subia para o segundo andar do castelo, vasculhando em todos os lugares possíveis. Enquanto vasculhava sua mente resgatava lembranças de sua mãe que morreu quando ainda era jovem, um dos maiores desejos do pai é ter ela de volta, ela brincava com Katherine, nas suas lembranças ela corria nos campos floridos com a mãe, em sua mente ela é a mulher mais bela que já viu.
"Não, não agora" Falava Katherine em sua mente em menção as suas lembranças.
Katherine tentava ser forte, e era forte, ela foi mais forte que o pai quando perdeu a mãe, ela superou os problemas, mas seu pai a via como uma filha fraca, e desejava protegê-la do perigo que ele mesmo causou, James ainda via ela como criança e não queria perder ela como perdeu a mãe, isso deixava Katherine irritada, ela sabe muito bem se defender, ela é poderosa, ela é importante indiretamente para o reino.
Katherine chega nas partes dos quartos e começa a girar a maçaneta de cada porta e abri-la para verificar se tem algum infiltrado lá. Ela chega na porta de um quarto em que a luz está apagada, e não tinha ninguém nos quartos anteriores e todas as luzes estavam ligadas. Cautelosamente, Katherine gira a maçaneta da porta e da uma leve empurrada, ela não sente nenhuma aura naquele local, e isso a deixa mais desconfiada, ela começa a pensar que é alguém que usa magia e pode controlar a própria aura, Katherine coloca a espada de guarda na mão esquerda, segura a maçaneta e vai lentamente abrindo a porta, com a porta aberta sem barulho a luz do corredor ilumina uma parte do quarto, na parte iluminada não tem nada. Katherine resolve entrar no quarto, após entrar no quarto a ponta de uma katana surge da escuridão e vai direto para a parte do peitoral de sua armadura.
- O que faz aqui?
Katherine tremeu após perceber a ponta da katana subir até sua garganta, antes mesmo que ela reagisse.
- Você vem me atrapalhar aqui?
- Não, não, desculpe.
Katherine saí do quarto e recupera a respiração e continua.
- Ei, Nuno, acorde!
- Vamos, acorde!
Seu corpo era chacoalhado para um lado e para o outro, mas ele não sentia, o corpo estava dormente, sua visão era a escuridão e a voz feminina estava longe demais para fazer ele despertar.
- Vamos idiota, levante!
A garota da um tapa no rosto do garoto, com o tapa ele acorda e vê sua irmã com seus dez anos de idade, olhos castanhos, cabelos negros e curtos, uma pele branca roseada e um semblante de raiva olhando para o irmão; o irmão tinha dez anos também, que tinha os olhos e cor de pele igual ao da irmã a diferença é que seu cabelo é maior que o dela, o cabelo dele era na altura dos ombros.
O garoto fica sentado na cama e sua irmã também se senta.
- Onde está a mamãe?
- Ela foi chamada.
- De novo?!
- Sim, ela falou que se aproximava algo gigante!
- Algo gigante?
- Foi o que comunicaram ela pelo comunicador.
- Pelo jeito nunca vamos ter tempo para brincar!
- Você prefere ficar sem brincar ou passar fome?
- É melhor ficar sem passar fome!
- Vamos Nuno, temos que ir para a escola.
- Vamos.
Os dois levantam e saem do quarto com apenas a cama do garoto, pelo corredor passam por dois quartos, o da mãe e o da irmã, chegam no banheiro e vão até a pia, os dois pegam escovas de dentes e passam a pasta de dentes, escovam os dentes, depois a garota pega um copo e vai em um balde no banheiro e pega água para lavar a escova e seu rosto, logo após o garoto faz o mesmo. Os dois vão na cozinha logo depois do banheiro, o garoto pega dois copos e a irmã traz uma faca, o garoto enche os dois copos de café e depois coloca duas colheres de açúcar em cada copo, a irmã pegou a faca e partiu dois pães que estavam na mesa, deixou os pães abertos na mesa e pegou o queijo e cortou duas fatias para cada pão.
Os dois irmãos vão na sala e pegam as mochilas, a garota vai na frente e abre a porta, ela segura a mão do irmão, ele sente conforto com a ação da irmã.
O vento frio do inverno toma conta da casa e o garoto sente o medo de lá fora e tem um frio na espinha, o garoto sentia sozinho, quando ele abre o olho e vê sua irmã na sua frente e o medo de fora não exista, não estava mais só no escuro, ele estava com sua irmã.
- Vamos Nuno!
- Sim.
Na porta da casa tinha uma estrada de neve, nas laterais da estrada tinha muros de neves com mais ou menos um metro de altura, eles seguiam a estrada de neve, algumas árvores cobertas de neve depois do muro de neve, a cada dez minutos andando vinham alguma casa, as vezes abandonada, eles viram na estrada pela esquerda e tinha um garoto de cabelos claros esperando por eles.
- Oi.
Tudo fica escuro, uma luz acende no garoto de cabelos claros, o garoto começa a ver tudo tremendo e o garoto de cabelos claros começa a envelhecer, o cenário começa a se iluminar e o garoto começa a ver sua casa, tudo tremia, o garoto de cabelos claros já velho, andava na direção da casa, atrás vinha cinco homens armados, trazendo sua irmã amarrada, ela usava uma roupa preta igual de sua mãe, na frente da irmã, sendo trazido por três homens do grupo de cinco, era arrastado o garoto, ele via ele mesmo mais velho, desacordado. O homem de cabelos claros chuta a porta quebrando a fechadura, a garota agarra um dos homens que levava ela, ela pega uma faca na bainha do peito do homem e corta as cordas, a garota puxa a faca e da três facadas no abdome no homem, ainda agarrando sua garganta ela enfia a faca na têmpora no homem, rapidamente a garota puxa a faca de volta espirrando sangue e corta a garganta do outro homem, ela voa em cima de um dos que segurava o irmão e crava a faca em seu olho, quando um deles avança contra ela, a garota da um rolamento e corta a coxa do oponente, fazendo sujar seu rosto de sangue, com um deles caído ela avança contra o que esta de pé e enfia a faca em seu crânio, ela volta para o homem com a perna ferida e pisa sua garganta e se abaixa e quebra seu pescoço, uma bala com um formato de seringa acerta seu pescoço, a garota cambaleia e caí na neve manchada de sangue, de dentro da casa saí o homem de cabelos claros, o garoto sentia ódio pelo homem invadir sua casa e mais ainda por fazer sua irmã desmaiar. Sua visão começava a ficar manchada de vermelho e tremia mais ainda.
- Vocês dois poderiam dar menos trabalho
O homem de cabelos claros pega pelo colete da garota e arrasta ela para dentro da casa e depois ele.
Tudo fica escuro, depois de alguns segundo volta, só que agora na sala da casa em que mora. E agora ele acordava.
- Você acordou Dimitri! - Falou o homem com sorriso no rosto.
- Por que Caregon?
- Por que é melhor... amigo
Dimitri e o garoto começavam a chorar.
- Sua irmã vai pagar por matar meus homens.
Dimitri tenta reagir, mas estava acorrentado.
- Deixa a Isabel em paz.
Caregon pegou Isabel desacordada e começou a tirar a roupa dela, o garoto e Dimitri já estavam chorando, Caregon começou fazendo carinho no seu corpo e depois começou a torturar Dimitri e o garoto fazendo sexo com a irmã deles.
Os dois gritavam - Não - várias e várias vezes e Caregon apenas sorria.
Após terminar, Caregon estrangulou Isabel até seu rosto ficar em um tom de pele roxo, Dimitri e o garoto choravam no chão ainda falando a palavra "não", Caregon deixa uma faca ao lado de Isabel e veste a calça e antes de sair ele olha para o antigo amigo.
- Eu estou sendo bondoso deixando você vivo.
E assim Caregon sumiu.
O garoto chorava, tudo ficou vermelho e cada vez mais tremia mais intensidade, no centro de sua visão o vermelho saiu e ele viu Guiler e Akmar, viu Caregon fazer o mesmo com Rosaline o que fez com Isabel, viu ele atirar na cabeça de Guiler e Matar ele o torturando. Tremia tão forte que ele não conseguia mais ver, só por instantes, e em um desses instantes viu um velho ao lado de Caregon, e tudo ficou branco e tremia como fosse terremoto. Dimitri abre os olhos e vê o teto do dojo, ele se levanta e está suado, escorria de seu rosto lágrimas.
- Eu preciso ir!
Dimitri levanta e vai do outro lado do quarto olhar seu equipamento, uma pistola glock, seu colete de kevlar, seu .38, duas facas, dois fuzis uma sniper e uma .50.
De duas mochilas, uma estava com as munições.
- Ei, o que está fazendo?
- O que você estava fazendo garoto?
- Eu estava treinando com o akmar. Agora me responda!
- Eu estou checando meus equipamentos.
Guiler entrar no quarto.
- Uau, quantas armas.
- Você acha legal?
- Sim.
Dimitri pega na pistola glock e aponta para Guiler, depois de alguns segundos tira ela da mira.
- Essa é uma pistola glock, a munição dela tem chumbo, então você prejudica mais o seu alvo.
Agora Dimitri pega seu .38.
- Este é o clássico .38, está na família esta arma.
- Incrível!
Dimitri pega sua sniper.
- Essa foi a arma que usei para matar os zumbis, ela foi uma das últimas feitas durante a terceira guerra e otimizada tempos depois, a munição é revestida de urânio e tem algum material que desconheço que pode explodir sua cabeça com um tiro.
Ele pega as outras três.
- Também tenho esses dois fuzis, e essa belezura de .50!
- Como conseguiu todas?
- Eu era um soldado da aliança!
- E por que está aqui?
- Alguém do grande senado da aliança me mandou para descobrir mais sobre a irmandade, mas era apenas algo para me afastar, eles queriam me matar, por sorte não encontrei todos da irmandade, após este acontecimento fui dado como morto e Akmar me encontrou e salvou, agora vou em busca da minha última missão, caçar Caregon!
- Você sabe porque eles te queriam morto?
- Não, eu soube que o mesmo senado avisou a irmandade de minha ida.
- Agora por sua e minha causa estamos aqui!
- Qual sua causa Guiler?
- Eu preciso da relíquia para ressuscitar meu tio, quero ter minha vida de volta.
- Eu preciso te falar uma coisa garoto, de tudo que vi, trazer pessoas de volta a vida não funciona.
- Essa relíquia pode fazer tudo que nós quisermos - Falou o garoto com esperança
- Não é possível, as almas não podem ser trazidos de volta.
- Podem sim - Resmungou o garoto
- Eu já vi alquimistas tentar fazer isso, cientistas e até os magos, nenhum deles conseguiram trazer alguém de volta, apenas o corpo, mas a alma é impossível.
- Você não tem noção do poder da relíquia - Falava o garoto irritado
- Você só ouviu falar, este santo graal será a maior frustração da sua vida garoto.
- Não será!
Guiler saiu e foi treinar com Akmar.
- Akmar, como funciona a aura dentro de nós?
O ser azul para de fitar o céu e se vira para Guiler.
- A aura é uma junção de três coisas, o coração e seus sentimentos, a mente e sua consciência e a alma, com isso, é formado a aura, que pode ser manipulada pela pessoa a partir do momento em que tem ciência de si, e controla a mente ou o coração. Preste atenção!
Akmar levanta o braço direito e abre a mão, uma chama branca paira sobre a sua mão.
- Está é a transformação física da minha aura, depois de muito tempo eu consegui controlar mente e coração!
A chama branca se torna vermelha, de vermelha para azul, de azul para amarelo, de amarelo para verde e de verde para roxo.
- É fantástico, mas não entendi - Falou o garoto
- Um dia garoto... um dia vai entender!
Guiler começa a andar ao redor de Akmar e pega seu bastão, ele gira o bastão e ergue ele para ataque contra Akmar.
- Vamos lá mestre!
- Vamos fazer um acordo garoto, se conseguir me tocar eu vou lhe ensinar uma técnica secreta que de todos que sabiam só eu estou vivo, aceita?
- Sim mestre!
Akmar da um sorriso de canto de boca, e suas mãos ficam na posição de meditação, seus olhos fecham. Guiler acha que Akmar está subestimando ele e se assusta com um ser tão sábio subestimar ele.
Guiler avança cautelosamente pelos flancos do Akmar, o jovem ergue o bastão e desce com ele na vertical tentando acertar a cabeça do ser azul. Antes que o bastão se aproximasse, Akmar some e Guiler acerta, ele aparece de frente da porta do dojo.
- Vamos lá garoto!
Guiler gira o bastão e corre em direção ao Akmar e ataca na horizontal da direta para a esquerda, Akmar salta e começa a levitar após desvia do ataque, o garoto arremessa o bastão, ainda levitando, Akmar para o bastão no ar e devolve jogando ele contra Guiler com a mesma força, Guiler da um rolamento para o lado direito e o bastão acerta o chão, fincando ele na terra. O garoto levanta e puxa o bastão, já irritado com o Akmar de está lutando com ele sem fazer esforço, seu semblante era de raiva, e joga o bastão novamente, após jogar o garoto corre em direção ao mestre, salta e tenta soca ele. Das mãos de Akmar uma luz branca aumenta e começa a cegar ele, o garoto caí no chão ao lado do seu bastão, ao procurar Akmar o garoto não acha ele e vê o mestre três metros atrás dele.
Guiler levanta rapidamente, pega o bastão, irritado ele grita e arremessa o bastão com toda a sua força na direção do mestre, e corre na direção contrária, Akmar some da direção do bastão e aparece próximo ao Guiler, o garoto prepara o punho para socar o mestre, Akmar controla o Guiler levemente para pará-lo.
- Cadê sua determinação garoto?
- Está no meu punho!
O jovem usa toda sua força de vontade e sua determinação e consegue mover o punho, a mão e todo o antebraço começa a doer em resultado a resistência do Akmar controlando o seu corpo, o punho se move e consegue tocar a mão do Akmar. Após isso o garoto vai ao chão cansado sem forças.
- Quando se recuperar te ensinarei técnica garoto.
Katherine caminha pelos corredores e pensa como não encontra os ratos da irmandade. Andando de corredor por corredor, examinando as pessoas apenas olhando para as pessoas, e nada, ninguém da irmandade por cima, ela desce as escadas, os guardas estavam de prontidão, indo para todos os lugares caçando os homens da irmandade, e ela se perguntava onde estão eles. Katherine saí do castelo e vai dar uma volta ao redor.
Hainature respira fundo, fecha os olhos, guarda a katana, liga a luz e olha o quarto a sua volta.
- Vamos lá! - Falou Hainature encostando as duas palmas das mãos.
Hainature pega e a bainha e desamarra de sua calça e fica com a bainha em sua mão, ele vai até a cama e coloca os pés em sua sandálias de madeira, apaga a luz abre a porta e sai, depois fecha a porta. Hainature anda calmamente pelo corredor, os soldados iam na direção contrária dele com muita pressa, Hainature para um dos soldados.
- Por onde posso ter a vista da torre? - Perguntou o japonês calmamente.
- Siga reto neste corredor, vai ter duas escadas a da esquerda subindo e a da direita descendo, você sobe a da esquerda, depois é apenas segui o maior corredor próximo à uma grande sala na direita.
- Muito obriga, ah, falta muito para amanhecer?
- Deve faltar umas duas horas ou uma hora e meia para o amanhecer.
- Eu agradeço.
O soldado foi embora quase correndo e Hainature voltou a andar calmamente, ao andar pelos corredores ainda tinha movimento, empregados e soldados principalmente, indo de um lado para o outro procurando os infiltrados da irmandade, Hainature sobe as escadas, segue o caminho dito pelo soldado enquanto se aproximava dos soldados guardando as portas para a ponte e ele pensou se Caregon conseguiu chegar na base da irmandade, e se fosse mandar algum mensageiro iria demorar mais ainda, provavelmente levaria uma semana até o Lorde James mandar voltarem, então a busca pela relíquia seria congelada por esse curto período, um período que pode mudar muita coisa nesse jogo em busca do poder supremo.
Hainature fica de frente aos dois guardas, os dois apontam as armas para ele.
- Você não pode passar - Falam os dois soldados em sincronia.
- Certo - Respondeu o japonês.
Rapidamente Hainature agarra um dos soldados e aperta seu pescoço até ele morre, usando o corpo como escudo, Hainature joga o corpo no outro soldado e depois torce o seu pescoço. Hainature abre os portões e arrasta os dois corpos, Hainature fecha os portões e pensa o que aconteceria se jogasse os dois corpos daquela altura.
- Provavelmente virariam uma pasta gosmenta.
Hainature solta os dois corpos da ponte, depois começou a andar em direção a torre.
- Vai amanhecer e não chegarei lá, é muito distante!
Hainature continua caminhando pela ponte, Hainature inspira a brisa refrescante com um sorriso no rosto, e vira para o lado das portas, elas são abertas e atrás dela está Katherine, furiosa.
- Eu sabia que você era um traidor da irmandade!
- Irmandade?! hahaha - Falou Hainature com um sorriso no rosto.
- Por que você riu? Seu maldito! - Falou Katherine estridente.
- Eu estava aqui este tempo todo em uma missão, cortar as linhas do vilão!
- Vocês são os vilões! - Gritou Katherine.
- Vilões não somos. Ellion é o homem que é o vilão, manipulou seu pai, a irmandade e a própria aliança. Por que acha que Caregon está aqui?
- Você é um rato da irmandade!
- Eu estava em uma missão dada por Akmar, seu pai quer ser deus, quer fazer o bem de outro modo, um modo que vai matar todos, e aqui estou em uma missão após todo o meu treinamento, minha última missão!
- Você não vai matar meu pai!
- Eu estou aqui para conseguir parar o Ellion, seu pai é um fantoche dele!
- Hainature, você não vai sair vivo daqui! - Respondeu Katherine empunhando a sua espada e explodindo sua aura vermelha.
Hainature pega a katana com a mão direita e segura a bainha com a esquerda, de seu punho foi subindo uma chama azul até a ponta da katana, sua aura era azul como o céu de dia.
Katherine, com toda sua fúria avança contra Hainature, o japonês fica em posição de ataque, ainda com um sorriso no rosto.
- Vamos lá! - Falou o japonês mudando o semblante para sério.
Katherine da uma investida na horizontal da direita para a esquerda e Hainatute a defende com a katana, os dois sentem o impacto das lâminas, com isso Hainature salta para trás, e reposiciona a katana. Katherine arremessa a adaga que tinha como ataque de oportunidade, Hainature usa a hiper velocidade, ele se contrai para seu lado esquerdo e rebate a adaga com a bainha da katana, jogando a adaga para o chão abaixo da ponte.
- Maldito! - Gritou Katherine
Hainature avança sem a hiper velocidade, ergue a katana e ataca na diagonal, Katherine ergue a espada e defende o ataque, Hainature força a katana, mas só está usando um braço e não tem toda sua força, ele gira o braço esquerdo e acerta o que seria a ponta da bainha em seu maxilar na região próximo a sua orelha. Distraindo e fazendo Katherine baixar a guarda. Katherine da alguns passos para trás e para o lado, não tinha como cair se desse um passo para o lado, a ponte era larga, Hainature aproveita o momento e e salta erguendo a katana a sua frente, Katherine tenta desviar, mas a katana ainda acertou sua armadura, porém não chegou na pele. Hainature fica de pé, Katherine vira e ataca Hainature pelas costas, novamente o japonês a hiper velocidade, vira e defende o golpe, Hainature volta ao normal e ataca, Katherine defende, ele ataca novamente agora do lado direito, Katherine defende, Hainature usa a mão com a bainha para ajudar ele com a força da katana contra a sua espada, os dois forçam mais e mais as lâminas, e vão se aproximando, Hainature viu a expressão de ódio que Katherine tinha, ela queria ele morto.
- Não deixarei impedir o plano para a salvação do mundo que meu pai está fazendo!
- Ele é apenas fantoche do Ellion.
Os dois saltam para trás, Katherine estende o braço esquerdo e abre a mão na direção de Hainature.
- Queime! - Falou Katherine
Um raio de luz vermelho bem maior que a palma da mão de Katherine vai na direção de Hainature, Katherine já sorria pela vitória da luta. Hainature usa a hiper velocidade cinco vezes mais veloz que a hiper velocidade, mesmo com a hiper velocidade o raio de energia vermelho vinha rápido em sua direção, Hainature corre pelo canto da ponte, onde não era capaz de ser atingido pelo golpe da oponente, salta sobre Katherine e pousa atrás dela, sua hiper velocidade tem limite de tempo, ela se vai, o golpe de Katherine tem um limite de alcance e não acertou a torre, Hainature fica de pé atrás de Katherine se aproxima do ouvido dela.
- Olá!
A jovem se assusta pelo fato do oponente está atrás dela e corre para ficar distante dele.
- Como é possível? - Perguntou para si mesma
Katherine segura a espada com as duas, sua aura vermelha retorna mais vibrante, ela grita enfurecida e corre em direção ao oponente, Hainature fica parado com a lâmina abaixada, ele encara o chão, como se esperasse a morte. Katherine se aproxima ergue a espada para golpear o inimigo, antes que a lâmina encontrasse a cabeça de Hainature, sua katana é tomada pela aura azul e usa a hiper velocidade para revidar, ergue a lâmina e defende com um ataque, seu golpe fez Katherine dar alguns passos para trás cambaleando. Hainature pressiona seus pés na sandália de madeira, ele se prepara para correr, Katherine salta para trás sabendo do movimento do oponente, os dois correm para o combate, o encontro das lâminas fazem os dois tremerem o corpo ao sentir o impacto, Katherine continua a ataca pelas diagonais e Hainature defende e revida empurrando Katherine com sua própria Katana, os dois se afastam.
- Você sabe que não vai conseguir me parar enquanto eu não fizer a missão que foi dada por Akmar! - Falou eu voz alta Hainature.
- Você e nem seu mestre irão conseguir vencer!
- Veremos no final desta batalha! - Respondeu Hainature.
Hainature contrai as pernas, pressiona mais uma vez as sandálias, Katherine se prepara, ela aumenta a força de seu corpo com sua magia para poder ter vantagem contra Hainature, os dois correm para o embate, Katherine está com a espada erguida na sua esquerda, Hainature com a katana erguida na sua direita, ele inclina a katana para baixo, quando estavam frente a frente, Hainature usa a hiper velocidade e ataca de baixo para cima, porém, seu golpe cortou do abdômen até o toráx da armadura, fazendo um risco nela, além disso Hainature conseguiu fugir do ataque mortal de Katherine, que ainda o feriu, a espada de Katherine conseguiu lanhar seu antebraço, agora o cabo de sua katana estava vermelho.
- Começou a ficar interessante - Falaram os dois ao mesmo tempo com um leve sorriso no rosto.
- Qual o seu plano Hainature?
- Não posso contar ele por completo, mas eu posso dizer que é parar Ellion, nem que seja por um tempo, para que meu mestre tenha tempo para treinar o jovem e conseguir a chave!
- Chave? - Perguntou Katherine.
- Não precisa saber mais nada! - Respondeu Hainature.
Hainature se vira contra Katherine, ficando de costas para ela.
- Como ousa ficar de costas contra seu oponente? - Fala ketherine estridente.
Furiosa Katherine vai em direção à Hainature, passos firmes. Hainature segura a katana com as duas mãos, sujando sua mão esquerda de sangue, ele abre um sorriso sádico e olha para trás.
- Te mostrarei metade do meu poder!
Katherine para e fica dois metros de distância de seu oponente.
- Que aura é essa? Que poder é esse? - Perguntava katherine para si mesma.
A lâmina da katana de Hainature se torna azul.
- Não vou hesitar, mesmo que aumente seu poder! - Gritou Katherine.
Katherine volta a ir na direção de Hainature, O japonês se vira rapidamente golpeando o ar, da sua lâmina se projeta uma aura azul saindo dela e sedo guiada pelo ar e pelo movimento do golpe. Em defesa, Katherine ergue sua espada na sua frente para cortar a aura, ela consegue, porém Hainature usou a hiper velocidade e já estava com a Katana erguida contra ela, Katherine salta para trás, ela se distancia do oponente ficando uns dez metros de distância, Hanaiture encara Katherine se preparando para outro ataque, Ele olha nos olhos dela.
- Eu vou privar um de seus olhos da visão! - Falou Katherine.
Ela ergue o braço, a mão e fecha.
- Flecha Divina! - Gritou Katherine.
Uma dor imensa toma conta da cabeça de Hainature, ele vai com as mãos em sua cabeça, seu olho esquerdo começa a doer e pulsar, como se quisesse sair, a dor em seu olho aumenta, Hainature coloca sua mão no olho, Hainature grita de dor, algo ardente toma conta de seu olho.
- Maldita!
Seu olho começa a lacrimejar sangue, o sangue vinha como uma lâmina cortando seu olho, ele já não enxergava mais, porém a dor só aumentava, era uma tortura, Hainature fica de joelhos olhando para o chão, e ele só enxergava com seu olho direito agora, ele via as gotas de sangue no chão, a dor aumentando.
- Isso vai me deixar louco! - Falou em sua mente
Hainature coloca sua mão esquerda no seu campo de visão, ele fechou o punho, menos o dedo indicador e o do meio, ele juntou os dois.
- AAaaaaaaaa - Gritava Hainature de dor.
- Vamos lá - Falou para si mesmo.
Hainature enfia os dedos em seu olho esquerdo, gritou de dor, liberando a tortura do golpe da oponente.
A dor diminuía, o sangue aumentava. Hainature rasga a sua manga esquerda da sua camisa, a manga ia até o seu pulso, ele rasga mais, deixando ela mais fina, ele coloca em volta de sua cabeça, cobrindo o lugar do olho perdido, seu tapa olho é do mesmo vermelho de seu sangue. Hainature tremia, ele pega a katana, respira fundo, e levanta.
- Maldita!
Katherine ri de Hainature.
- Sua missão é falha! - Falou Katherine Zombando de Hainature.
- Eu vou cumprir a missão, não importa como, eu darei minha vida para cumprir a missão! - Gritou Hainature.
Hainature contrai as pernas e corre usando a hiper velocidade, mesmo Katherine estando mais lenta ela ataca do lado em que Hainature não possa enxergar, ele troca a Katana de mão e defende o ataque da oponente, e soca seu rosto, Hainature direciona seus pés no abdômen da katherine antes de chegar ao chão, com isso ele acerta o abdômen de Katherine caindo junto com ela, Hainature fica sobre ela ainda com a hiper velocidade e soca seu rosto novamente, deixando ela atordoada e com a visão embasada.
Hainature retorna da hiper velocidade, furioso, com os olhos desejando a morte da oponente.
- Destruirei sua armadura! Falou Hainature estridente.
Seu punho direito é tomado pelas chamas azuis de sua aura, ele agarra a armadura pela abertura no pescoço e pressiona a mão fazendo ela rachar, ele solta a Katana de suaa mão esquerda que também é tomada pelas chamas e soca a armadura entre os peitos da oponente, fazendo a armadura em pedaços, as únicas partes que não foram destruídas foram suas botas e as manoplas, Katherine se assusta com ele destruir sua armadura facilmente, agora sua roupa de tecido não poderá lhe proteger. Rapidamente como reação, Katherine soca o peito de Hainature, jogando ele para longe, Katherine ainda está com a super força. Hainature fica sem ar, ele fica de pé.
- Você destruiu minha armadura, seu filho da puta! - Grita Katherine cheia de ódio.
- Hiper velocidade, nível três! - Falou Hainature em sua mente aumentando o nível de sua habilidade. - No nível três a hiper velocidade será permanente e me torno mais rápido -
katherine ergue as duas mãos a sua frente, deixa uma sobre a outra.
- Espinhos vermelhos!
O golpe que ia na velocidade do som. Hainature corre tentando desviar das flechas vermelhas em sua direção, Hainature se abaixa e pega a katana, após corre mais e da uma rasteira em Katherine, o golpe de Katherine é interrompido, no chão, Katherine puxa Hainature e acerta um soco no seu lado esquerdo do rosto, jogando ele novamente para longe, atordoado Hainature não consegui ficar de pé, Katherine caminha em sua direção.
- Você morrerá e não cumprirá a missão!
Katherine chuta Hainature nas costelas jogando ele para longe, Hainauture cospe sangue e senti que quebrou algumas costelas. Katherine continua caminhando em sua direção.
- Vou usar todo meu poder para te matar, Hainature!
A aura vermelha de Katherine se expande por metade da ponte, para quem estava longe era bonito de ver o vermelho intenso naquela madrugada faltando uma hora para o amanhecer.
Hainature estava dentro da aura vermelha de Katherine.
- Meu poder é gigantesco!
Katherine olha para Hainature e levita seu corpo e traz para si o corpo do japonês rapidamente, e lhe acerta um soco no estomago de Hainature jogando ele no chão novamente, ele cospe mais sangue, Katherine levita Hainature com seu poder novamente.
- Que fique na escuridão! - Falou Katherine com um sorriso sádico.
Katherine arranca o olho direito de Hainature, ele grita de dor, Katherine solta Hainature no chão, ela puxa a espada.
- Te mostrarei todo meu poder, o poder que guardei por vários anos, desde que treinava com Akmar, eu me controlava, sabia qual era meu limite e aumentava, agora em minha última missão... vou liberar todo meu poder! - Falou Hainature se levantando.
Uma explosão azul toma conta de uma área maior que a vermelha, e tinha um mesclado das duas auras juntas, por causa de Hainature não está muito longe de Katherine, a ponte estava dividida entre vermelho e azul, ao liberar a aura, Katherine foi jogada longe pela onde de choque, onde tinha sangramento foi estancado, Hainature não sentia as dores das costelas, naquele momento a sua presença é intimidadora, Hainature escutava a respiração de Katherine, o bater de asas de alguns pássaros por perto, seus sentidos foram ampliados, Hainature usa a hiper velocidade, ele corre na direção de Katherine, ele sente o seu cheiro e escuta sua respiração, Hainature coloca o braço como fosse dar um soco em katherine, porém, ele deixou a mão aberta, ao chegar em Katherine, Hainature agarra seu rosto e joga Katherine, que caí alguns metros além rolando no chão, Hainature sente o cheiro de seu sangue e pega a sua Katana. Hainature respira o ar que naquele lugar é limpo, Katherine se levanta e antes que se prepare, Hainature surge na sua frente, Hainature gira a Katana na sua mão e golpeá seu estomago com o cabo da lâmina, Katherine se curva, Hainature ergue o braço para acertar um soco no estomago de Katherine, ela segura com as duas mãos o punho de Hainature, o japonês escuta um som estranho vindo das mãos da oponente, Uma explosão de uma onde de choque joga Hainature próximo aos portões do castelo.
Hainature não sabe muito bem onde está Katherine, sua aura está grande, isso deturpa a sua localização, o japonês tem que usar seus sentidos como audição e ofato.
-Isso não me ajuda - Falou Hainature baixo para si mesmo.
O japonês segura a katana com as duas mão, ele tremia e estava ofegante, Hainature não sabia se é só o cansaço ou se o corpo não aguenta seu poder.
- Vamos lá, concentre-se! - De novo Hainature falava baixo para si mesmo.
Katherine segura sua espada com as duas mão, ela se prepara para atacar. Hainature ergue a katana como se fosse um taco de beisibol, curva o corpo um pouco para frente, ele gira a katana com toda sua força fazendo o ar cortar sua aura e levá-la junto como uma lâmina azul que cortava a área vermelha e ia na direção de Katherine, a jovem guerreira ergue a espada desce ela na sua frente na tentativa de cortar a lâmina azul, Katherine consegue cortar a lâmina azul, mas lâmina de sua espada foi destruída, a jovem fica assustada e não sabe o que fazer com o que sobrou da espada. A lâmina azul acertou a torre, causando rachaduras na parede da torre, Hainature aproveita o momento e corre usando sua hiper velocidade, seguindo o cheiro e a respiração da guerreira o japonês consegue saber sua localização, Katherine ficou paralizada olhando para o cabo de sua espada, Hainature solta um grito de ódio e ergue a katana cortando a mão direita de Katherine, a jovem guerreira vê sua mão segurando o cabo de sua espada que fora quebrada voar na sua frente. Hainature para atrás de Katherine e tenta uma nova investida, Katherine segue seus instintos e antes de Hainature lhe acertar a katana ela gira e acerta um chute no estomago do japonês, o jovem samurai sente uma dor imensa quando é jogado pra trás e deixa sua katana ir parar longe, Katherine aproveita e vai com a mão esquerda no seu braço cortado e sua uma magia para estancar seu sangramento. O jovem samurai se recompõe do ataque da oponente que ainda está desestabilizada, ele está suado, o japonês se concentra e sente o cheiro de Katherine envolvido com o cheiro de sangue dela e do próprio Hainature.
- Katherine, você tem um cheiro bom! - Falou Hainature.
- Cale a boca seu merda! - Respondeu Katherine estridente.
Hainature abre um sorriso e corre na direção de Katherine usando a hiper velocidade, Katherine desvia, por Hainature está cego ele não sabe ao certo seus movimentos.
- Hiper velocidade nível quatro - Falou Hainature para si mesmo.
Hainature desce seu tapa olho cobrindo seu olho direito, ele ergue as duas mãos na altura de seu rosto, e chama azuis cobrem seus punhos, ele fecha os punhos e fica em posição de ataque.
- Punhos do tigre! - Falou Hainature estridente.
O japonês usa a hiper velocidade e ataca Katherine, a jovem tentava ao máximo defender os golpes, mas ele está muito rápido. Hainature acertava o braços esquerdo de Katherine, as costelas e o abdômen, seus golpes ficavam cada vez mais preciso e com as chamas ardiam o corpo da oponente. Hainature pressionava Katherine mais e mais, ele acerta um soco em seu toráx que faz Katherine cair no chão, a guerreira vê o cabo se sua espada próximo e pega ele, ao segurar o cabo da espada uma lâmina vermelha é materializada vinda de sua aura.
- Eu vou cortá-lo em pedaços! - Esbravejou Katherine com um leve sorisso no rosto.
Katherine fica de pé e ataca na vertical de cima para baixo, Haianute escuta a lâmina cortando o ar, e desvia para o lado, sem a hiper velocidade Hainature estaria morto. Katherine ataca na vertical, horizontal, nas diagonais e tem todas as alturas, mas Hainature sempre desviava, ainda desviando a espada cortava seu braço de raspão, suas coxas e até seu peito, Hainature está todo cortado, sua camisa vermelha se misturava com seu sangue.
Hainature corre alguns metros para longe de Katherine.
- Eu não posso usar por muito tempo a hiper velocidade - Falou Hainature dentro de sua cabeça - Isso me cansa muito, eu ainda tenho que usar mais -
Hainature ergue os braços acima de sua cabeça e desce eles usando sua magia causando uma onda de choque gigantesca apagando as duas auras por um breve momento, Katherine cambalea, Hainature escuta o som de sua katana indo de encontro ao chão.
- Hiper velocidade nível cinco - Falou Hainature subindo mais ainda o nível de sua habilidade.
Hainature corre e pega sua katana.
- Vou passar um tempo sem usa a hiper velocidade.
As chamas dos punhos de Hainature foram para a Katana e também concentrou toda sua aura ao redor de seu corpo, Katherine ainda sentia a aura poderosa de Hainature. Katherine avança sem hesitar, Hainature continua parado na sua frente com a katana erguida na sua frente, ao atacar, a lâmina de Katherine não teve nenhum efeito no oponente, ele ainda continua parado.
- Ele está usando a aura como escudo, se ele vai ter uma proteção eu preciso aumentar minha força - Falou Katherine para si mesma.
Os olhos de Katherine brilham com um vermelho ardente, Hainature se prepara para o combate com o pé direito esticado na sua frente, contraindo o esquerdo e levando os dois braços para trás na altura da cabeça, com a ponta da katana apontada para sua oponente. Novamente, Katherine avança sem hesitação.
Hainature se concentra e escuta a respiração de Katherine, ele escuta seus passos. Katherine ergue o braço. Hainature imagina a localização de Katherine e tenta imaginar seus movimentos e ataca levando seus dois braços para frente para acertar a oponente, rapidamente Katherine desvia sua cabeça indo para o lado esquerdo. Por um momento Katherine achou que iria perder seu olho. Katherine usa como contra ataque uma cotovelada do seu braço que teve a mão amputada uma cotovelada na nuca de Hainature. O japonês não conseguiu perceber o contra ataque vindo, Hainature caí atordoado e se recompõe rapidamente e fica de pé. O japonês sente o cheiro de Katherine e vira de frente para a oponente, Hainature coloca a katana na sua frente e se prepara para uma investida. A katana é erguida para a frente e acerta o ar, Katherine desviou saltando para o lado, aproveitando a oportunidade, Katherine gira a espada para cortar Hainature em dois, mas antes ele ativou a hiper velocidade, ao escutar a lâmina cortando o ar lentamente Hainature saltou. A hiper velocidade foi desativada e ao mesmo tempo, o japonês descia sua katana sobre Katherine. A guerreira coloca sua espada contra a do inimigo usando sua magia para aumentar sua força consegue fazer o inimigo ir para trás no ar. Ainda no ar Hainature monitorava Katherine com seus movimentos e respiração e até seu cheiro, ele até poderia saber onde está a inimiga, mas com a visão seria mais fácil e saberia até onde é o alcance de seus golpes. Hainature caí de pé e fica na mesma posição de antes, esperando o avanço de Katherine.
Os dois estavam cansados e feridos, se um conseguir sair vivo e durar mais que três terá conseguido se superar.
Os dois pausaram a luta por alguns minutos para se recuperarem um pouco.
- Agora irei para acabar com a batalha! - Falaram os dois em suas cabeças.
Katherine corre com a espada erguida para decapitar Hainature. Quando o japonês escuta a espada cortando o ar ele prevê que ela vai acertar seu pescoço. Hainature usa a hiper velocidade e se abaixa, ele gira a katana e inverteu o lado do cabo e da lâmina, Hainature usa as duas mãos e bate o cabo da katana com toda força nas costelas do seu lado esquerdo. A dor foi grande e Katherine fica vulneravel por alguns instantes, mas Hainature não percebeu por estar cego, ele avança para trás se prepara. Katherine concentra toda sua aura no braço e na espada para realizar o último golpe da batalha. Hainature tira a barreira e vai usar sua aura na hiper velocidade.
- Não posso morrer enquanto uso a hiper velocidade, está será a última vez que vou usar essa habilidade! - Falou baixo só para ele mesmo.
Os dois avançam, Hainature se guiava pelo cheiro de Katherine e sua respiração ofegante igual a sua. A katana de Hainature estava na altura de seu peito, mas a hiper velocidade teve de usar sua força nas pernas e os braços desceram, Hainatire se esforçou para manter os dois braços segurando a katana em uma altura para ferir a oponente. Katherine tinha apenas a imagem de seu pai e sua mãe na cabeça.
Os dois se encontram e as espadas entram em contato com a pele. Os dois caem no chão, Katherine estava por cima com a katana de Hainature em sua barriga e a espada de Katherine na coxa direita de Hainature.
Hainature escutava a sua respiração ainda, ele deita Katherine ao seu lado e retira a katana. A espada de aura some e fica apenas o cabo que cai no chão. Katherine estava com os olhos cheios de lágrimas tudo que tinha em sua mente era sua mãe enquanto o sangue se espalha e tudo ficava escuro.
Katherine acertou o músculo e o osso da coxa de Hainature, ele não pode mais andar.
-Eu vou continuar, eu preciso! - Falou Hainature
Hainature começa a se arrastar, a katana ficou ao lado de Katherine, ela não ajudaria, com toda sua determinação e força Hainature se arrastava até a porta da torre. Hainature levou mais de dez minutos se arrastando e ao chegar na porta ele tateá para confirmar e para abrir ele usa uma técnica de seu mestre, ele concentra sua aura na mão e encosta a mão na porta, fazendo a porta se rachar e virar pó depois e ser levada pelo vendo, essa é uma técnica usada apenas em objetos, nunca funcionou em seres vivos.
Hainature se arrasta mais e agora estava dentro da torre diante da espada.
Hainature estica o braço tateando a espada até achar o cabo, ao segurar o cabo, uma presença maligna toma conta da torre. A presença de Ellion está lá, mas não esta fisicamente, a espada tinha uma magia para levar Ellion e a pessoa que toca nela para um limbo.
- Então você é o aprendiz do Akmar? - Perguntou Ellion
Hainature continuou calado e depois de um tempo ele abre a boca.
- Abrir!
A mente de Hainature voltou para a torre, mas ainda assim estava lá dentro.
- Akmar me ensinou algo, agora é o momento de por em prática. - Falou o japonês.
A aura de Hainature explode para terminar sua missão.
- Selamento, primeira fase! - Falou Hainature.
Toda a aura de Hainature se concentra no cabo da espada. A magia começava, alguns raios saiam do cabo e iam até a parede da torre.
- Você não pode me deter garoto! - Respondeu o velho.
- Fase dois!
Os raios aumentam e a atmosfera fica mais intensa.
- James, fase três!
- O que vai fazer com o James? - Perguntou o velho.
- Selar sua mente!
Os raios continuam aumentando, o chão e as paredes da torre começam a se rachar. Hainature sente a detestabilidade da torre.
Hainature espera mais um tempo e com sua outra mão toca o chão, ele faz um círculo ao redor da espada, logo após toca na lâmina e sobe até o cabo.
- Fechar porta. Selamento fase quatro!
- Este selamento não vai durar uma hora garoto, desista - Falou Ellion tentando convencer Hainature.
A torre começa a desmoronar, a ponte começa a ser destruída com a ponte. A torre caia devagar e engolia a parte de baixo. Hainature precisa esperar mais para iniciar a fase cinco. O japonês cospe um pouco de sangue, resultado da hiper velocidade usada várias vezes. Os raios ficavam mais forte, chegavam a destruir a parede.
- Fase cinco!
A fase cinco é iniciada. Dentro da torre Hainature selava dois inimigos e fora os soldados e pessoas observavam a queda da torre.
- Vou usar meu corpo para selar mais rápido! - Falou Hainature para si mesmo.
Os raios saiam do próprio corpo do Hainature, sua aura se transformava em raios. O chão da espada foi destruído. Hainature estava em queda e tudo ficava lento para ele.
- É assim quando estamos perto de morrer? Tudo fica lento - Falou Hainature em sua mente.
Um raio acertou Hainature e lhe cortou, banhando a espada de sangue.
- A espada está com sangue, o selamento pode ser concluído.
Hainatute perde sua vida e sua aura, dando sua vida na missão.
- Mestre agora é com você! - Falou Hainature em sua mente.
Enquanto sua queda batia em partes da torre e girava, seus ossos era quebrados, e não soltava a espada. A ponte caiu antes da torre e uma grande cortina de fumaça subiu. Assim ninguém sabia o que acontecia.
Carlos aparece e manda os soldados afastarem as pessoas.
- Selamento concluído! - Falou Hainature estridente.
Uma luz branca com tons azulados brilham além da torre que vem do japonês e da espada.
- Começou! - Falou Akmar.
- O que começou mestre? - Perguntou Guiler.
- A nossa jornada. O primeiro passo para uma grande batalha começou! - Falou Akmar após receber a mensagem de Hainature.
- Vamos. Antes, temos quantos soldados aqui?
- Caregon levou cinquenta, temos cinquenta!
- Cinquenta e um - Falou Katherine com uma armadura e uma espada.
- Cadê o japonês?
- Mandei ele ir dormir
- Precisamos de homens aqui senhor.
- Eles nem chegam à ser dez!
- Nesse momento estão infiltrados aqui.
- Eu saberei quem está infiltrado! - Falou Katherine
- Você não precisa se preocupar, Caregon já deve está exterminando eles. São apenas esses.
James, Carlos e mais cinco soldados vão pelo corredor principal, passam por um salão secundário, viram para a esquerda em um corredor menor, no final do corredor tinha uma porta, James abre a porta com uma das chaves que estavam no bolso do palitò.
- Três ficam aqui, Carlos, cuide dos portões, os outros dois sobem comigo.
- Meu lorde! - Cumprimentou Carlos fazendo reverência.
James e os dois soldados vão subindo as escadas, até que James para, alguns segundos depois ele vira para os soldados atrás dele. James se aproxima do soldado da direita.
- Tire o capacete!
- Certo senhor - Falou o soldado.
Ele solta a arma e ela vai para trás fazendo peso na bandoleira, o soldado vai com as mãos no capacete e tira.
- Está a quanto tempo aqui?
- Três anos - Respondeu o soldado.
- Três anos é? Acho que lembro de você.
- Claro que lembra.
O soldado estava com um sorriso forçado.
A mão direita de James é tomada por chamas negras, uma esfera verde ao redor do seu punho ganhar forma e uma aura verde uma conta do corredor de escadas que levava para o quarto de James, que tem proteção além de bélica, mágica.
Antes do soldado pensar em reagir ao que estava acontecendo o punho de James acerta em cheio seu rosto, fazendo seu rosto virar, seu nariz sangrar e babar, tudo enquanto os pés não tinha contato com o chão, para o soldado tudo isso aconteceu devagar, quando o tempo volta ao normal em sua mente ele já estava sendo jogado pelo soco, escada a baixo, o soldado só foi parar quando bateu na porta.
Os soldados se assustam com a batida na porta.
- O que aconteceu meu lorde? - Perguntaram os soldados nervosos com o que teria acontecido.
- Um infiltrado.
- Pegue a chave e abra a porta. - Falou James para do seu lado esquerdo.
- Certo, meu senhor.
O soldado desce as escadas e abre a porta.
- Deem um jeito neste maldito. - Falou James.
- Certo, meu senhor. - Responderam os soldados que estavam de vigia na porta.
O outro fechou a porta e subiu, após acompanhar James já na porta do quarto ele entrega a chave.
- Fique de guarda aqui na porta!
- Sim senhor.
Guiler acorda após dormir depois de treinar com Rosaline, ele saí do quarto e vê que a porta do dojo estava aberta, Guiler sente o vento frio vindo de fora tomando o dojo e fazendo ele bater o queixo de frio, Guiler vai até a porta e vê o ser azul e pequeno, de mantos brancos, Guiler nunca vira Akmar de pé, e perce-bera que ele é menor do que parecia.
- Está acordado garoto?
- Sim.
- Por quê não vai dormir? Seu treinamento amanhã será pesado!
- Estou sem sono.
- Olhe garoto!
- O quê?
- O céu Guiler!
- Nossa, o céu é lindo.
- Sim, venho aqui toda madrugada ver este céu lindo.
- Akmar, você foi jovem?
- Sim Guiler, as estrelas lembram o meu passado, quando eu fora um dia jovem, tempos bons foram, passei boa parte da vida na terra.
- Por quê você veio para a terra?
- Após os humanos terem contanto com minha raça, nós fizemos acordos, e poderíamos ir para a terra, porém, tempos depois começou a guerra.
- Me conte melhor Akmar, sobre os magos, sobre tudo!
- Muito conhecimento para você garoto, o mundo dos magos é obscuro, mais do que você imagina!
- Ele é muito sombrio?
- Sim.
- Já que você falou em magia Akmar, quanto tempo vou passar treinando?
- Alguns anos.
- Eu não tenho tempo para isso.
- Preciso salvar meu tio.
- Sua missão é salvar o tio, Kalson destruir a relíquia e salvar o mundo, Rosaline deseja uma família e James quer ser o deus do mundo, a justiça, vocês poderiam parar com isso, causando conflitos... Ellion manipulou James, agora os Cavaleiros são extintos... os humanos nunca mudam...
- Nós somos assim Akmar, em busca de algo.
- Eu sei bem Guiler.
- Agora como você sabe disso de todos os três que você mencionou?
- Tudo que eu sei, minha aura é tão poderosa que você não consegue sentir, meu poder e energia é tão gigante que você e mais ninguém vão alcançar após minha morte.
- Seja imortal e nos guie.
- Não Guiler, você podem se reerguerem, não precisam de minha ajuda, quem precisa dela é você.
- Você é quem tem mais chances de sair vivo de tudo isso. Ensinarei o que eu posso para você.
- Mesmo? - Perguntou Guiler animado
- Sim, tentarei ensinar da forma mais rápida possível
- Serei seu mestre a partir de agora.
- Legal.
- Você tem sua própria arma?
- Não, apenas o bastão.
- Pegue o bastão
Guiler foi até o quarto e trouxe o bastão.
- Você pode usar o bastão como condutor do seu poder.
- Então é uma arma?
- Você concentra sua aura e, para liberá-la no bastão é usar a magia de condução.
- Como eu faço a magia?
- Apenas tente passar a energia de sua aura para o bastão.
- Certo mestre
Guiler se concentra por alguns minutos e percebe que liberou uma aura que não tinha cor, apenas distorcia o campo de visão e causava um ar ao seu redor. Após isso a aura passa para o bastão, mudando de cor para o vermelho.
- Eu ainda tenho raiva!
- As cores representam várias coisas garoto. Uma das representações do vermelho é a afeição aos companheiros, outra é amor e até lealdade.
- Entendi.
- Agora tente girar o bastão.
Ao girar o bastão Guiler percebe que ele está mais leve, que não sente muito o atrito com o ar e está mais rápido.
- Essas mudanças que você sente é por causa da magia de condução, agora seu bastão é um condutor de magia.
- Agora você vai lutar.
- Com você?
- Não.
Um círculo verde aparece ao redor do pulso de Akmar, ele estende a mão do chão saí um golem da altura de Guiler, Akmar mantém a mão estendida.
- Você vai lutar com ele.
Antes que Guiler reagisse o golem avança e da uma investida de cima para baixo com o braço direito, Guiler acompanha o ser de pedra e salta para trás, escapando do golpe. Rapidamente, Guiler, avança e gira o bastão na altura de sua cabeça, da direita para a esquerda, na intenção de deixar o golem desnorteado o acertando.
- Seu bastão é condutor de magia, agora ele vai além de um simples bastão.
Guiler fica com as palavras de Akmar na cabeça e pensa em usar a aura do bastão como uma lâmina, porém, o golem ataca com um soco direto interrompendo os pensamentos de Guiler.
Com o soco Guiler caí no chão, mas se levanta e se afasta um metro do monstro de pedra. O golem avança rapidamente e mesmo antes de dar sua investida, Guiler da um rolamento para o lado direito fazendo o golem bater em uma árvore próxima.
O jovem garoto muda o pensamento de lâmina para martelo, mesmo ele se concentrando nada acontece. O golem vira para o lado de Guiler e corre em sua direção, Guiler fica desesperado por não conseguir fazer o que deseja para derrotar o oponente.
- Vamos lá, vamos! - Gritou o garoto erguendo o bastão e descendo ele na cabeça do golem.
O golem tenta dar outra investida. Antes da investida do golem, Guiler consegue transformar a aura do bastão em um martelo, que desceu com toda o peso que o Guiler não iria conseguir conter na cabeça do golem, transformando a cabeça em apenas pedaços de pedra.
A aura some do bastão e o golem se torna areia. Akmar anda na direção de Guiler o circundando com seus passos calmos.
- Parabéns jovem, você foi rápido, agora iremos para o treinamento básico!
Uma hora se passou e Katherine caminhava a procura de outros membros da irmandade.
A armadura de Katherine brilhava, ela era prateada com detalhes nos ombros por dentro tinha uma camada mais fofa vinda de uma tecnologia do passado, a jovem não parecia uma pessoa robusta com a armadura, as armaduras usavam uma tecnologia do passado e com isso eram menores, mais resistentes e mais fácil de se locomover com elas. Katherine não usava um capacete, isso era para os subordinados deles, também não tinha uma arma de fogo, ela apenas usava uma espada e uma adaga.
Seus olhos azuis chamavam a atenção de todos que estavam ao seu redor, eles sempre falavam "Uma bela mulher, mas é a cadela do Lorde", sua raiva aumentava, os serventes sempre a desejavam e a chamavam pelas costas de cadela do lorde, Katherine desejava matar um por um, fazendo eles sofrerem, ou mesmo usando as magias que sabe, provando que eles não passam de insetos. Os níveis de magia e poder de Katherine está tão alto que ela poder manipular uma cor da aura, assim dando poderes e habilidades novas.
Ao passar pela cozinha Katherine sente uma aura diferente, uma aura que não era comum no castelo, Katherine corre e mesmo que a pessoa reagisse seria tarde, a espada tinha entrado em seu peito, e a mulher olhava fixamente nos olhos de Katherine, e antes de sua morte ela falou entre o sangue em sua boca.
- Seu lorde vai cair perante a irmandade.
- Medíocre - Respondeu Katherine ao corpo morto.
A jovem agora subia para o segundo andar do castelo, vasculhando em todos os lugares possíveis. Enquanto vasculhava sua mente resgatava lembranças de sua mãe que morreu quando ainda era jovem, um dos maiores desejos do pai é ter ela de volta, ela brincava com Katherine, nas suas lembranças ela corria nos campos floridos com a mãe, em sua mente ela é a mulher mais bela que já viu.
"Não, não agora" Falava Katherine em sua mente em menção as suas lembranças.
Katherine tentava ser forte, e era forte, ela foi mais forte que o pai quando perdeu a mãe, ela superou os problemas, mas seu pai a via como uma filha fraca, e desejava protegê-la do perigo que ele mesmo causou, James ainda via ela como criança e não queria perder ela como perdeu a mãe, isso deixava Katherine irritada, ela sabe muito bem se defender, ela é poderosa, ela é importante indiretamente para o reino.
Katherine chega nas partes dos quartos e começa a girar a maçaneta de cada porta e abri-la para verificar se tem algum infiltrado lá. Ela chega na porta de um quarto em que a luz está apagada, e não tinha ninguém nos quartos anteriores e todas as luzes estavam ligadas. Cautelosamente, Katherine gira a maçaneta da porta e da uma leve empurrada, ela não sente nenhuma aura naquele local, e isso a deixa mais desconfiada, ela começa a pensar que é alguém que usa magia e pode controlar a própria aura, Katherine coloca a espada de guarda na mão esquerda, segura a maçaneta e vai lentamente abrindo a porta, com a porta aberta sem barulho a luz do corredor ilumina uma parte do quarto, na parte iluminada não tem nada. Katherine resolve entrar no quarto, após entrar no quarto a ponta de uma katana surge da escuridão e vai direto para a parte do peitoral de sua armadura.
- O que faz aqui?
Katherine tremeu após perceber a ponta da katana subir até sua garganta, antes mesmo que ela reagisse.
- Você vem me atrapalhar aqui?
- Não, não, desculpe.
Katherine saí do quarto e recupera a respiração e continua.
- Ei, Nuno, acorde!
- Vamos, acorde!
Seu corpo era chacoalhado para um lado e para o outro, mas ele não sentia, o corpo estava dormente, sua visão era a escuridão e a voz feminina estava longe demais para fazer ele despertar.
- Vamos idiota, levante!
A garota da um tapa no rosto do garoto, com o tapa ele acorda e vê sua irmã com seus dez anos de idade, olhos castanhos, cabelos negros e curtos, uma pele branca roseada e um semblante de raiva olhando para o irmão; o irmão tinha dez anos também, que tinha os olhos e cor de pele igual ao da irmã a diferença é que seu cabelo é maior que o dela, o cabelo dele era na altura dos ombros.
O garoto fica sentado na cama e sua irmã também se senta.
- Onde está a mamãe?
- Ela foi chamada.
- De novo?!
- Sim, ela falou que se aproximava algo gigante!
- Algo gigante?
- Foi o que comunicaram ela pelo comunicador.
- Pelo jeito nunca vamos ter tempo para brincar!
- Você prefere ficar sem brincar ou passar fome?
- É melhor ficar sem passar fome!
- Vamos Nuno, temos que ir para a escola.
- Vamos.
Os dois levantam e saem do quarto com apenas a cama do garoto, pelo corredor passam por dois quartos, o da mãe e o da irmã, chegam no banheiro e vão até a pia, os dois pegam escovas de dentes e passam a pasta de dentes, escovam os dentes, depois a garota pega um copo e vai em um balde no banheiro e pega água para lavar a escova e seu rosto, logo após o garoto faz o mesmo. Os dois vão na cozinha logo depois do banheiro, o garoto pega dois copos e a irmã traz uma faca, o garoto enche os dois copos de café e depois coloca duas colheres de açúcar em cada copo, a irmã pegou a faca e partiu dois pães que estavam na mesa, deixou os pães abertos na mesa e pegou o queijo e cortou duas fatias para cada pão.
Os dois irmãos vão na sala e pegam as mochilas, a garota vai na frente e abre a porta, ela segura a mão do irmão, ele sente conforto com a ação da irmã.
O vento frio do inverno toma conta da casa e o garoto sente o medo de lá fora e tem um frio na espinha, o garoto sentia sozinho, quando ele abre o olho e vê sua irmã na sua frente e o medo de fora não exista, não estava mais só no escuro, ele estava com sua irmã.
- Vamos Nuno!
- Sim.
Na porta da casa tinha uma estrada de neve, nas laterais da estrada tinha muros de neves com mais ou menos um metro de altura, eles seguiam a estrada de neve, algumas árvores cobertas de neve depois do muro de neve, a cada dez minutos andando vinham alguma casa, as vezes abandonada, eles viram na estrada pela esquerda e tinha um garoto de cabelos claros esperando por eles.
- Oi.
Tudo fica escuro, uma luz acende no garoto de cabelos claros, o garoto começa a ver tudo tremendo e o garoto de cabelos claros começa a envelhecer, o cenário começa a se iluminar e o garoto começa a ver sua casa, tudo tremia, o garoto de cabelos claros já velho, andava na direção da casa, atrás vinha cinco homens armados, trazendo sua irmã amarrada, ela usava uma roupa preta igual de sua mãe, na frente da irmã, sendo trazido por três homens do grupo de cinco, era arrastado o garoto, ele via ele mesmo mais velho, desacordado. O homem de cabelos claros chuta a porta quebrando a fechadura, a garota agarra um dos homens que levava ela, ela pega uma faca na bainha do peito do homem e corta as cordas, a garota puxa a faca e da três facadas no abdome no homem, ainda agarrando sua garganta ela enfia a faca na têmpora no homem, rapidamente a garota puxa a faca de volta espirrando sangue e corta a garganta do outro homem, ela voa em cima de um dos que segurava o irmão e crava a faca em seu olho, quando um deles avança contra ela, a garota da um rolamento e corta a coxa do oponente, fazendo sujar seu rosto de sangue, com um deles caído ela avança contra o que esta de pé e enfia a faca em seu crânio, ela volta para o homem com a perna ferida e pisa sua garganta e se abaixa e quebra seu pescoço, uma bala com um formato de seringa acerta seu pescoço, a garota cambaleia e caí na neve manchada de sangue, de dentro da casa saí o homem de cabelos claros, o garoto sentia ódio pelo homem invadir sua casa e mais ainda por fazer sua irmã desmaiar. Sua visão começava a ficar manchada de vermelho e tremia mais ainda.
- Vocês dois poderiam dar menos trabalho
O homem de cabelos claros pega pelo colete da garota e arrasta ela para dentro da casa e depois ele.
Tudo fica escuro, depois de alguns segundo volta, só que agora na sala da casa em que mora. E agora ele acordava.
- Você acordou Dimitri! - Falou o homem com sorriso no rosto.
- Por que Caregon?
- Por que é melhor... amigo
Dimitri e o garoto começavam a chorar.
- Sua irmã vai pagar por matar meus homens.
Dimitri tenta reagir, mas estava acorrentado.
- Deixa a Isabel em paz.
Caregon pegou Isabel desacordada e começou a tirar a roupa dela, o garoto e Dimitri já estavam chorando, Caregon começou fazendo carinho no seu corpo e depois começou a torturar Dimitri e o garoto fazendo sexo com a irmã deles.
Os dois gritavam - Não - várias e várias vezes e Caregon apenas sorria.
Após terminar, Caregon estrangulou Isabel até seu rosto ficar em um tom de pele roxo, Dimitri e o garoto choravam no chão ainda falando a palavra "não", Caregon deixa uma faca ao lado de Isabel e veste a calça e antes de sair ele olha para o antigo amigo.
- Eu estou sendo bondoso deixando você vivo.
E assim Caregon sumiu.
O garoto chorava, tudo ficou vermelho e cada vez mais tremia mais intensidade, no centro de sua visão o vermelho saiu e ele viu Guiler e Akmar, viu Caregon fazer o mesmo com Rosaline o que fez com Isabel, viu ele atirar na cabeça de Guiler e Matar ele o torturando. Tremia tão forte que ele não conseguia mais ver, só por instantes, e em um desses instantes viu um velho ao lado de Caregon, e tudo ficou branco e tremia como fosse terremoto. Dimitri abre os olhos e vê o teto do dojo, ele se levanta e está suado, escorria de seu rosto lágrimas.
- Eu preciso ir!
Dimitri levanta e vai do outro lado do quarto olhar seu equipamento, uma pistola glock, seu colete de kevlar, seu .38, duas facas, dois fuzis uma sniper e uma .50.
De duas mochilas, uma estava com as munições.
- Ei, o que está fazendo?
- O que você estava fazendo garoto?
- Eu estava treinando com o akmar. Agora me responda!
- Eu estou checando meus equipamentos.
Guiler entrar no quarto.
- Uau, quantas armas.
- Você acha legal?
- Sim.
Dimitri pega na pistola glock e aponta para Guiler, depois de alguns segundos tira ela da mira.
- Essa é uma pistola glock, a munição dela tem chumbo, então você prejudica mais o seu alvo.
Agora Dimitri pega seu .38.
- Este é o clássico .38, está na família esta arma.
- Incrível!
Dimitri pega sua sniper.
- Essa foi a arma que usei para matar os zumbis, ela foi uma das últimas feitas durante a terceira guerra e otimizada tempos depois, a munição é revestida de urânio e tem algum material que desconheço que pode explodir sua cabeça com um tiro.
Ele pega as outras três.
- Também tenho esses dois fuzis, e essa belezura de .50!
- Como conseguiu todas?
- Eu era um soldado da aliança!
- E por que está aqui?
- Alguém do grande senado da aliança me mandou para descobrir mais sobre a irmandade, mas era apenas algo para me afastar, eles queriam me matar, por sorte não encontrei todos da irmandade, após este acontecimento fui dado como morto e Akmar me encontrou e salvou, agora vou em busca da minha última missão, caçar Caregon!
- Você sabe porque eles te queriam morto?
- Não, eu soube que o mesmo senado avisou a irmandade de minha ida.
- Agora por sua e minha causa estamos aqui!
- Qual sua causa Guiler?
- Eu preciso da relíquia para ressuscitar meu tio, quero ter minha vida de volta.
- Eu preciso te falar uma coisa garoto, de tudo que vi, trazer pessoas de volta a vida não funciona.
- Essa relíquia pode fazer tudo que nós quisermos - Falou o garoto com esperança
- Não é possível, as almas não podem ser trazidos de volta.
- Podem sim - Resmungou o garoto
- Eu já vi alquimistas tentar fazer isso, cientistas e até os magos, nenhum deles conseguiram trazer alguém de volta, apenas o corpo, mas a alma é impossível.
- Você não tem noção do poder da relíquia - Falava o garoto irritado
- Você só ouviu falar, este santo graal será a maior frustração da sua vida garoto.
- Não será!
Guiler saiu e foi treinar com Akmar.
- Akmar, como funciona a aura dentro de nós?
O ser azul para de fitar o céu e se vira para Guiler.
- A aura é uma junção de três coisas, o coração e seus sentimentos, a mente e sua consciência e a alma, com isso, é formado a aura, que pode ser manipulada pela pessoa a partir do momento em que tem ciência de si, e controla a mente ou o coração. Preste atenção!
Akmar levanta o braço direito e abre a mão, uma chama branca paira sobre a sua mão.
- Está é a transformação física da minha aura, depois de muito tempo eu consegui controlar mente e coração!
A chama branca se torna vermelha, de vermelha para azul, de azul para amarelo, de amarelo para verde e de verde para roxo.
- É fantástico, mas não entendi - Falou o garoto
- Um dia garoto... um dia vai entender!
Guiler começa a andar ao redor de Akmar e pega seu bastão, ele gira o bastão e ergue ele para ataque contra Akmar.
- Vamos lá mestre!
- Vamos fazer um acordo garoto, se conseguir me tocar eu vou lhe ensinar uma técnica secreta que de todos que sabiam só eu estou vivo, aceita?
- Sim mestre!
Akmar da um sorriso de canto de boca, e suas mãos ficam na posição de meditação, seus olhos fecham. Guiler acha que Akmar está subestimando ele e se assusta com um ser tão sábio subestimar ele.
Guiler avança cautelosamente pelos flancos do Akmar, o jovem ergue o bastão e desce com ele na vertical tentando acertar a cabeça do ser azul. Antes que o bastão se aproximasse, Akmar some e Guiler acerta, ele aparece de frente da porta do dojo.
- Vamos lá garoto!
Guiler gira o bastão e corre em direção ao Akmar e ataca na horizontal da direta para a esquerda, Akmar salta e começa a levitar após desvia do ataque, o garoto arremessa o bastão, ainda levitando, Akmar para o bastão no ar e devolve jogando ele contra Guiler com a mesma força, Guiler da um rolamento para o lado direito e o bastão acerta o chão, fincando ele na terra. O garoto levanta e puxa o bastão, já irritado com o Akmar de está lutando com ele sem fazer esforço, seu semblante era de raiva, e joga o bastão novamente, após jogar o garoto corre em direção ao mestre, salta e tenta soca ele. Das mãos de Akmar uma luz branca aumenta e começa a cegar ele, o garoto caí no chão ao lado do seu bastão, ao procurar Akmar o garoto não acha ele e vê o mestre três metros atrás dele.
Guiler levanta rapidamente, pega o bastão, irritado ele grita e arremessa o bastão com toda a sua força na direção do mestre, e corre na direção contrária, Akmar some da direção do bastão e aparece próximo ao Guiler, o garoto prepara o punho para socar o mestre, Akmar controla o Guiler levemente para pará-lo.
- Cadê sua determinação garoto?
- Está no meu punho!
O jovem usa toda sua força de vontade e sua determinação e consegue mover o punho, a mão e todo o antebraço começa a doer em resultado a resistência do Akmar controlando o seu corpo, o punho se move e consegue tocar a mão do Akmar. Após isso o garoto vai ao chão cansado sem forças.
- Quando se recuperar te ensinarei técnica garoto.
Katherine caminha pelos corredores e pensa como não encontra os ratos da irmandade. Andando de corredor por corredor, examinando as pessoas apenas olhando para as pessoas, e nada, ninguém da irmandade por cima, ela desce as escadas, os guardas estavam de prontidão, indo para todos os lugares caçando os homens da irmandade, e ela se perguntava onde estão eles. Katherine saí do castelo e vai dar uma volta ao redor.
Hainature respira fundo, fecha os olhos, guarda a katana, liga a luz e olha o quarto a sua volta.
- Vamos lá! - Falou Hainature encostando as duas palmas das mãos.
Hainature pega e a bainha e desamarra de sua calça e fica com a bainha em sua mão, ele vai até a cama e coloca os pés em sua sandálias de madeira, apaga a luz abre a porta e sai, depois fecha a porta. Hainature anda calmamente pelo corredor, os soldados iam na direção contrária dele com muita pressa, Hainature para um dos soldados.
- Por onde posso ter a vista da torre? - Perguntou o japonês calmamente.
- Siga reto neste corredor, vai ter duas escadas a da esquerda subindo e a da direita descendo, você sobe a da esquerda, depois é apenas segui o maior corredor próximo à uma grande sala na direita.
- Muito obriga, ah, falta muito para amanhecer?
- Deve faltar umas duas horas ou uma hora e meia para o amanhecer.
- Eu agradeço.
O soldado foi embora quase correndo e Hainature voltou a andar calmamente, ao andar pelos corredores ainda tinha movimento, empregados e soldados principalmente, indo de um lado para o outro procurando os infiltrados da irmandade, Hainature sobe as escadas, segue o caminho dito pelo soldado enquanto se aproximava dos soldados guardando as portas para a ponte e ele pensou se Caregon conseguiu chegar na base da irmandade, e se fosse mandar algum mensageiro iria demorar mais ainda, provavelmente levaria uma semana até o Lorde James mandar voltarem, então a busca pela relíquia seria congelada por esse curto período, um período que pode mudar muita coisa nesse jogo em busca do poder supremo.
Hainature fica de frente aos dois guardas, os dois apontam as armas para ele.
- Você não pode passar - Falam os dois soldados em sincronia.
- Certo - Respondeu o japonês.
Rapidamente Hainature agarra um dos soldados e aperta seu pescoço até ele morre, usando o corpo como escudo, Hainature joga o corpo no outro soldado e depois torce o seu pescoço. Hainature abre os portões e arrasta os dois corpos, Hainature fecha os portões e pensa o que aconteceria se jogasse os dois corpos daquela altura.
- Provavelmente virariam uma pasta gosmenta.
Hainature solta os dois corpos da ponte, depois começou a andar em direção a torre.
- Vai amanhecer e não chegarei lá, é muito distante!
Hainature continua caminhando pela ponte, Hainature inspira a brisa refrescante com um sorriso no rosto, e vira para o lado das portas, elas são abertas e atrás dela está Katherine, furiosa.
- Eu sabia que você era um traidor da irmandade!
- Irmandade?! hahaha - Falou Hainature com um sorriso no rosto.
- Por que você riu? Seu maldito! - Falou Katherine estridente.
- Eu estava aqui este tempo todo em uma missão, cortar as linhas do vilão!
- Vocês são os vilões! - Gritou Katherine.
- Vilões não somos. Ellion é o homem que é o vilão, manipulou seu pai, a irmandade e a própria aliança. Por que acha que Caregon está aqui?
- Você é um rato da irmandade!
- Eu estava em uma missão dada por Akmar, seu pai quer ser deus, quer fazer o bem de outro modo, um modo que vai matar todos, e aqui estou em uma missão após todo o meu treinamento, minha última missão!
- Você não vai matar meu pai!
- Eu estou aqui para conseguir parar o Ellion, seu pai é um fantoche dele!
- Hainature, você não vai sair vivo daqui! - Respondeu Katherine empunhando a sua espada e explodindo sua aura vermelha.
Hainature pega a katana com a mão direita e segura a bainha com a esquerda, de seu punho foi subindo uma chama azul até a ponta da katana, sua aura era azul como o céu de dia.
Katherine, com toda sua fúria avança contra Hainature, o japonês fica em posição de ataque, ainda com um sorriso no rosto.
- Vamos lá! - Falou o japonês mudando o semblante para sério.
Katherine da uma investida na horizontal da direita para a esquerda e Hainatute a defende com a katana, os dois sentem o impacto das lâminas, com isso Hainature salta para trás, e reposiciona a katana. Katherine arremessa a adaga que tinha como ataque de oportunidade, Hainature usa a hiper velocidade, ele se contrai para seu lado esquerdo e rebate a adaga com a bainha da katana, jogando a adaga para o chão abaixo da ponte.
- Maldito! - Gritou Katherine
Hainature avança sem a hiper velocidade, ergue a katana e ataca na diagonal, Katherine ergue a espada e defende o ataque, Hainature força a katana, mas só está usando um braço e não tem toda sua força, ele gira o braço esquerdo e acerta o que seria a ponta da bainha em seu maxilar na região próximo a sua orelha. Distraindo e fazendo Katherine baixar a guarda. Katherine da alguns passos para trás e para o lado, não tinha como cair se desse um passo para o lado, a ponte era larga, Hainature aproveita o momento e e salta erguendo a katana a sua frente, Katherine tenta desviar, mas a katana ainda acertou sua armadura, porém não chegou na pele. Hainature fica de pé, Katherine vira e ataca Hainature pelas costas, novamente o japonês a hiper velocidade, vira e defende o golpe, Hainature volta ao normal e ataca, Katherine defende, ele ataca novamente agora do lado direito, Katherine defende, Hainature usa a mão com a bainha para ajudar ele com a força da katana contra a sua espada, os dois forçam mais e mais as lâminas, e vão se aproximando, Hainature viu a expressão de ódio que Katherine tinha, ela queria ele morto.
- Não deixarei impedir o plano para a salvação do mundo que meu pai está fazendo!
- Ele é apenas fantoche do Ellion.
Os dois saltam para trás, Katherine estende o braço esquerdo e abre a mão na direção de Hainature.
- Queime! - Falou Katherine
Um raio de luz vermelho bem maior que a palma da mão de Katherine vai na direção de Hainature, Katherine já sorria pela vitória da luta. Hainature usa a hiper velocidade cinco vezes mais veloz que a hiper velocidade, mesmo com a hiper velocidade o raio de energia vermelho vinha rápido em sua direção, Hainature corre pelo canto da ponte, onde não era capaz de ser atingido pelo golpe da oponente, salta sobre Katherine e pousa atrás dela, sua hiper velocidade tem limite de tempo, ela se vai, o golpe de Katherine tem um limite de alcance e não acertou a torre, Hainature fica de pé atrás de Katherine se aproxima do ouvido dela.
- Olá!
A jovem se assusta pelo fato do oponente está atrás dela e corre para ficar distante dele.
- Como é possível? - Perguntou para si mesma
Katherine segura a espada com as duas, sua aura vermelha retorna mais vibrante, ela grita enfurecida e corre em direção ao oponente, Hainature fica parado com a lâmina abaixada, ele encara o chão, como se esperasse a morte. Katherine se aproxima ergue a espada para golpear o inimigo, antes que a lâmina encontrasse a cabeça de Hainature, sua katana é tomada pela aura azul e usa a hiper velocidade para revidar, ergue a lâmina e defende com um ataque, seu golpe fez Katherine dar alguns passos para trás cambaleando. Hainature pressiona seus pés na sandália de madeira, ele se prepara para correr, Katherine salta para trás sabendo do movimento do oponente, os dois correm para o combate, o encontro das lâminas fazem os dois tremerem o corpo ao sentir o impacto, Katherine continua a ataca pelas diagonais e Hainature defende e revida empurrando Katherine com sua própria Katana, os dois se afastam.
- Você sabe que não vai conseguir me parar enquanto eu não fizer a missão que foi dada por Akmar! - Falou eu voz alta Hainature.
- Você e nem seu mestre irão conseguir vencer!
- Veremos no final desta batalha! - Respondeu Hainature.
Hainature contrai as pernas, pressiona mais uma vez as sandálias, Katherine se prepara, ela aumenta a força de seu corpo com sua magia para poder ter vantagem contra Hainature, os dois correm para o embate, Katherine está com a espada erguida na sua esquerda, Hainature com a katana erguida na sua direita, ele inclina a katana para baixo, quando estavam frente a frente, Hainature usa a hiper velocidade e ataca de baixo para cima, porém, seu golpe cortou do abdômen até o toráx da armadura, fazendo um risco nela, além disso Hainature conseguiu fugir do ataque mortal de Katherine, que ainda o feriu, a espada de Katherine conseguiu lanhar seu antebraço, agora o cabo de sua katana estava vermelho.
- Começou a ficar interessante - Falaram os dois ao mesmo tempo com um leve sorriso no rosto.
- Qual o seu plano Hainature?
- Não posso contar ele por completo, mas eu posso dizer que é parar Ellion, nem que seja por um tempo, para que meu mestre tenha tempo para treinar o jovem e conseguir a chave!
- Chave? - Perguntou Katherine.
- Não precisa saber mais nada! - Respondeu Hainature.
Hainature se vira contra Katherine, ficando de costas para ela.
- Como ousa ficar de costas contra seu oponente? - Fala ketherine estridente.
Furiosa Katherine vai em direção à Hainature, passos firmes. Hainature segura a katana com as duas mãos, sujando sua mão esquerda de sangue, ele abre um sorriso sádico e olha para trás.
- Te mostrarei metade do meu poder!
Katherine para e fica dois metros de distância de seu oponente.
- Que aura é essa? Que poder é esse? - Perguntava katherine para si mesma.
A lâmina da katana de Hainature se torna azul.
- Não vou hesitar, mesmo que aumente seu poder! - Gritou Katherine.
Katherine volta a ir na direção de Hainature, O japonês se vira rapidamente golpeando o ar, da sua lâmina se projeta uma aura azul saindo dela e sedo guiada pelo ar e pelo movimento do golpe. Em defesa, Katherine ergue sua espada na sua frente para cortar a aura, ela consegue, porém Hainature usou a hiper velocidade e já estava com a Katana erguida contra ela, Katherine salta para trás, ela se distancia do oponente ficando uns dez metros de distância, Hanaiture encara Katherine se preparando para outro ataque, Ele olha nos olhos dela.
- Eu vou privar um de seus olhos da visão! - Falou Katherine.
Ela ergue o braço, a mão e fecha.
- Flecha Divina! - Gritou Katherine.
Uma dor imensa toma conta da cabeça de Hainature, ele vai com as mãos em sua cabeça, seu olho esquerdo começa a doer e pulsar, como se quisesse sair, a dor em seu olho aumenta, Hainature coloca sua mão no olho, Hainature grita de dor, algo ardente toma conta de seu olho.
- Maldita!
Seu olho começa a lacrimejar sangue, o sangue vinha como uma lâmina cortando seu olho, ele já não enxergava mais, porém a dor só aumentava, era uma tortura, Hainature fica de joelhos olhando para o chão, e ele só enxergava com seu olho direito agora, ele via as gotas de sangue no chão, a dor aumentando.
- Isso vai me deixar louco! - Falou em sua mente
Hainature coloca sua mão esquerda no seu campo de visão, ele fechou o punho, menos o dedo indicador e o do meio, ele juntou os dois.
- AAaaaaaaaa - Gritava Hainature de dor.
- Vamos lá - Falou para si mesmo.
Hainature enfia os dedos em seu olho esquerdo, gritou de dor, liberando a tortura do golpe da oponente.
A dor diminuía, o sangue aumentava. Hainature rasga a sua manga esquerda da sua camisa, a manga ia até o seu pulso, ele rasga mais, deixando ela mais fina, ele coloca em volta de sua cabeça, cobrindo o lugar do olho perdido, seu tapa olho é do mesmo vermelho de seu sangue. Hainature tremia, ele pega a katana, respira fundo, e levanta.
- Maldita!
Katherine ri de Hainature.
- Sua missão é falha! - Falou Katherine Zombando de Hainature.
- Eu vou cumprir a missão, não importa como, eu darei minha vida para cumprir a missão! - Gritou Hainature.
Hainature contrai as pernas e corre usando a hiper velocidade, mesmo Katherine estando mais lenta ela ataca do lado em que Hainature não possa enxergar, ele troca a Katana de mão e defende o ataque da oponente, e soca seu rosto, Hainature direciona seus pés no abdômen da katherine antes de chegar ao chão, com isso ele acerta o abdômen de Katherine caindo junto com ela, Hainature fica sobre ela ainda com a hiper velocidade e soca seu rosto novamente, deixando ela atordoada e com a visão embasada.
Hainature retorna da hiper velocidade, furioso, com os olhos desejando a morte da oponente.
- Destruirei sua armadura! Falou Hainature estridente.
Seu punho direito é tomado pelas chamas azuis de sua aura, ele agarra a armadura pela abertura no pescoço e pressiona a mão fazendo ela rachar, ele solta a Katana de suaa mão esquerda que também é tomada pelas chamas e soca a armadura entre os peitos da oponente, fazendo a armadura em pedaços, as únicas partes que não foram destruídas foram suas botas e as manoplas, Katherine se assusta com ele destruir sua armadura facilmente, agora sua roupa de tecido não poderá lhe proteger. Rapidamente como reação, Katherine soca o peito de Hainature, jogando ele para longe, Katherine ainda está com a super força. Hainature fica sem ar, ele fica de pé.
- Você destruiu minha armadura, seu filho da puta! - Grita Katherine cheia de ódio.
- Hiper velocidade, nível três! - Falou Hainature em sua mente aumentando o nível de sua habilidade. - No nível três a hiper velocidade será permanente e me torno mais rápido -
katherine ergue as duas mãos a sua frente, deixa uma sobre a outra.
- Espinhos vermelhos!
O golpe que ia na velocidade do som. Hainature corre tentando desviar das flechas vermelhas em sua direção, Hainature se abaixa e pega a katana, após corre mais e da uma rasteira em Katherine, o golpe de Katherine é interrompido, no chão, Katherine puxa Hainature e acerta um soco no seu lado esquerdo do rosto, jogando ele novamente para longe, atordoado Hainature não consegui ficar de pé, Katherine caminha em sua direção.
- Você morrerá e não cumprirá a missão!
Katherine chuta Hainature nas costelas jogando ele para longe, Hainauture cospe sangue e senti que quebrou algumas costelas. Katherine continua caminhando em sua direção.
- Vou usar todo meu poder para te matar, Hainature!
A aura vermelha de Katherine se expande por metade da ponte, para quem estava longe era bonito de ver o vermelho intenso naquela madrugada faltando uma hora para o amanhecer.
Hainature estava dentro da aura vermelha de Katherine.
- Meu poder é gigantesco!
Katherine olha para Hainature e levita seu corpo e traz para si o corpo do japonês rapidamente, e lhe acerta um soco no estomago de Hainature jogando ele no chão novamente, ele cospe mais sangue, Katherine levita Hainature com seu poder novamente.
- Que fique na escuridão! - Falou Katherine com um sorriso sádico.
Katherine arranca o olho direito de Hainature, ele grita de dor, Katherine solta Hainature no chão, ela puxa a espada.
- Te mostrarei todo meu poder, o poder que guardei por vários anos, desde que treinava com Akmar, eu me controlava, sabia qual era meu limite e aumentava, agora em minha última missão... vou liberar todo meu poder! - Falou Hainature se levantando.
Uma explosão azul toma conta de uma área maior que a vermelha, e tinha um mesclado das duas auras juntas, por causa de Hainature não está muito longe de Katherine, a ponte estava dividida entre vermelho e azul, ao liberar a aura, Katherine foi jogada longe pela onde de choque, onde tinha sangramento foi estancado, Hainature não sentia as dores das costelas, naquele momento a sua presença é intimidadora, Hainature escutava a respiração de Katherine, o bater de asas de alguns pássaros por perto, seus sentidos foram ampliados, Hainature usa a hiper velocidade, ele corre na direção de Katherine, ele sente o seu cheiro e escuta sua respiração, Hainature coloca o braço como fosse dar um soco em katherine, porém, ele deixou a mão aberta, ao chegar em Katherine, Hainature agarra seu rosto e joga Katherine, que caí alguns metros além rolando no chão, Hainature sente o cheiro de seu sangue e pega a sua Katana. Hainature respira o ar que naquele lugar é limpo, Katherine se levanta e antes que se prepare, Hainature surge na sua frente, Hainature gira a Katana na sua mão e golpeá seu estomago com o cabo da lâmina, Katherine se curva, Hainature ergue o braço para acertar um soco no estomago de Katherine, ela segura com as duas mãos o punho de Hainature, o japonês escuta um som estranho vindo das mãos da oponente, Uma explosão de uma onde de choque joga Hainature próximo aos portões do castelo.
Hainature não sabe muito bem onde está Katherine, sua aura está grande, isso deturpa a sua localização, o japonês tem que usar seus sentidos como audição e ofato.
-Isso não me ajuda - Falou Hainature baixo para si mesmo.
O japonês segura a katana com as duas mão, ele tremia e estava ofegante, Hainature não sabia se é só o cansaço ou se o corpo não aguenta seu poder.
- Vamos lá, concentre-se! - De novo Hainature falava baixo para si mesmo.
Katherine segura sua espada com as duas mão, ela se prepara para atacar. Hainature ergue a katana como se fosse um taco de beisibol, curva o corpo um pouco para frente, ele gira a katana com toda sua força fazendo o ar cortar sua aura e levá-la junto como uma lâmina azul que cortava a área vermelha e ia na direção de Katherine, a jovem guerreira ergue a espada desce ela na sua frente na tentativa de cortar a lâmina azul, Katherine consegue cortar a lâmina azul, mas lâmina de sua espada foi destruída, a jovem fica assustada e não sabe o que fazer com o que sobrou da espada. A lâmina azul acertou a torre, causando rachaduras na parede da torre, Hainature aproveita o momento e corre usando sua hiper velocidade, seguindo o cheiro e a respiração da guerreira o japonês consegue saber sua localização, Katherine ficou paralizada olhando para o cabo de sua espada, Hainature solta um grito de ódio e ergue a katana cortando a mão direita de Katherine, a jovem guerreira vê sua mão segurando o cabo de sua espada que fora quebrada voar na sua frente. Hainature para atrás de Katherine e tenta uma nova investida, Katherine segue seus instintos e antes de Hainature lhe acertar a katana ela gira e acerta um chute no estomago do japonês, o jovem samurai sente uma dor imensa quando é jogado pra trás e deixa sua katana ir parar longe, Katherine aproveita e vai com a mão esquerda no seu braço cortado e sua uma magia para estancar seu sangramento. O jovem samurai se recompõe do ataque da oponente que ainda está desestabilizada, ele está suado, o japonês se concentra e sente o cheiro de Katherine envolvido com o cheiro de sangue dela e do próprio Hainature.
- Katherine, você tem um cheiro bom! - Falou Hainature.
- Cale a boca seu merda! - Respondeu Katherine estridente.
Hainature abre um sorriso e corre na direção de Katherine usando a hiper velocidade, Katherine desvia, por Hainature está cego ele não sabe ao certo seus movimentos.
- Hiper velocidade nível quatro - Falou Hainature para si mesmo.
Hainature desce seu tapa olho cobrindo seu olho direito, ele ergue as duas mãos na altura de seu rosto, e chama azuis cobrem seus punhos, ele fecha os punhos e fica em posição de ataque.
- Punhos do tigre! - Falou Hainature estridente.
O japonês usa a hiper velocidade e ataca Katherine, a jovem tentava ao máximo defender os golpes, mas ele está muito rápido. Hainature acertava o braços esquerdo de Katherine, as costelas e o abdômen, seus golpes ficavam cada vez mais preciso e com as chamas ardiam o corpo da oponente. Hainature pressionava Katherine mais e mais, ele acerta um soco em seu toráx que faz Katherine cair no chão, a guerreira vê o cabo se sua espada próximo e pega ele, ao segurar o cabo da espada uma lâmina vermelha é materializada vinda de sua aura.
- Eu vou cortá-lo em pedaços! - Esbravejou Katherine com um leve sorisso no rosto.
Katherine fica de pé e ataca na vertical de cima para baixo, Haianute escuta a lâmina cortando o ar, e desvia para o lado, sem a hiper velocidade Hainature estaria morto. Katherine ataca na vertical, horizontal, nas diagonais e tem todas as alturas, mas Hainature sempre desviava, ainda desviando a espada cortava seu braço de raspão, suas coxas e até seu peito, Hainature está todo cortado, sua camisa vermelha se misturava com seu sangue.
Hainature corre alguns metros para longe de Katherine.
- Eu não posso usar por muito tempo a hiper velocidade - Falou Hainature dentro de sua cabeça - Isso me cansa muito, eu ainda tenho que usar mais -
Hainature ergue os braços acima de sua cabeça e desce eles usando sua magia causando uma onda de choque gigantesca apagando as duas auras por um breve momento, Katherine cambalea, Hainature escuta o som de sua katana indo de encontro ao chão.
- Hiper velocidade nível cinco - Falou Hainature subindo mais ainda o nível de sua habilidade.
Hainature corre e pega sua katana.
- Vou passar um tempo sem usa a hiper velocidade.
As chamas dos punhos de Hainature foram para a Katana e também concentrou toda sua aura ao redor de seu corpo, Katherine ainda sentia a aura poderosa de Hainature. Katherine avança sem hesitar, Hainature continua parado na sua frente com a katana erguida na sua frente, ao atacar, a lâmina de Katherine não teve nenhum efeito no oponente, ele ainda continua parado.
- Ele está usando a aura como escudo, se ele vai ter uma proteção eu preciso aumentar minha força - Falou Katherine para si mesma.
Os olhos de Katherine brilham com um vermelho ardente, Hainature se prepara para o combate com o pé direito esticado na sua frente, contraindo o esquerdo e levando os dois braços para trás na altura da cabeça, com a ponta da katana apontada para sua oponente. Novamente, Katherine avança sem hesitação.
Hainature se concentra e escuta a respiração de Katherine, ele escuta seus passos. Katherine ergue o braço. Hainature imagina a localização de Katherine e tenta imaginar seus movimentos e ataca levando seus dois braços para frente para acertar a oponente, rapidamente Katherine desvia sua cabeça indo para o lado esquerdo. Por um momento Katherine achou que iria perder seu olho. Katherine usa como contra ataque uma cotovelada do seu braço que teve a mão amputada uma cotovelada na nuca de Hainature. O japonês não conseguiu perceber o contra ataque vindo, Hainature caí atordoado e se recompõe rapidamente e fica de pé. O japonês sente o cheiro de Katherine e vira de frente para a oponente, Hainature coloca a katana na sua frente e se prepara para uma investida. A katana é erguida para a frente e acerta o ar, Katherine desviou saltando para o lado, aproveitando a oportunidade, Katherine gira a espada para cortar Hainature em dois, mas antes ele ativou a hiper velocidade, ao escutar a lâmina cortando o ar lentamente Hainature saltou. A hiper velocidade foi desativada e ao mesmo tempo, o japonês descia sua katana sobre Katherine. A guerreira coloca sua espada contra a do inimigo usando sua magia para aumentar sua força consegue fazer o inimigo ir para trás no ar. Ainda no ar Hainature monitorava Katherine com seus movimentos e respiração e até seu cheiro, ele até poderia saber onde está a inimiga, mas com a visão seria mais fácil e saberia até onde é o alcance de seus golpes. Hainature caí de pé e fica na mesma posição de antes, esperando o avanço de Katherine.
Os dois estavam cansados e feridos, se um conseguir sair vivo e durar mais que três terá conseguido se superar.
Os dois pausaram a luta por alguns minutos para se recuperarem um pouco.
- Agora irei para acabar com a batalha! - Falaram os dois em suas cabeças.
Katherine corre com a espada erguida para decapitar Hainature. Quando o japonês escuta a espada cortando o ar ele prevê que ela vai acertar seu pescoço. Hainature usa a hiper velocidade e se abaixa, ele gira a katana e inverteu o lado do cabo e da lâmina, Hainature usa as duas mãos e bate o cabo da katana com toda força nas costelas do seu lado esquerdo. A dor foi grande e Katherine fica vulneravel por alguns instantes, mas Hainature não percebeu por estar cego, ele avança para trás se prepara. Katherine concentra toda sua aura no braço e na espada para realizar o último golpe da batalha. Hainature tira a barreira e vai usar sua aura na hiper velocidade.
- Não posso morrer enquanto uso a hiper velocidade, está será a última vez que vou usar essa habilidade! - Falou baixo só para ele mesmo.
Os dois avançam, Hainature se guiava pelo cheiro de Katherine e sua respiração ofegante igual a sua. A katana de Hainature estava na altura de seu peito, mas a hiper velocidade teve de usar sua força nas pernas e os braços desceram, Hainatire se esforçou para manter os dois braços segurando a katana em uma altura para ferir a oponente. Katherine tinha apenas a imagem de seu pai e sua mãe na cabeça.
Os dois se encontram e as espadas entram em contato com a pele. Os dois caem no chão, Katherine estava por cima com a katana de Hainature em sua barriga e a espada de Katherine na coxa direita de Hainature.
Hainature escutava a sua respiração ainda, ele deita Katherine ao seu lado e retira a katana. A espada de aura some e fica apenas o cabo que cai no chão. Katherine estava com os olhos cheios de lágrimas tudo que tinha em sua mente era sua mãe enquanto o sangue se espalha e tudo ficava escuro.
Katherine acertou o músculo e o osso da coxa de Hainature, ele não pode mais andar.
-Eu vou continuar, eu preciso! - Falou Hainature
Hainature começa a se arrastar, a katana ficou ao lado de Katherine, ela não ajudaria, com toda sua determinação e força Hainature se arrastava até a porta da torre. Hainature levou mais de dez minutos se arrastando e ao chegar na porta ele tateá para confirmar e para abrir ele usa uma técnica de seu mestre, ele concentra sua aura na mão e encosta a mão na porta, fazendo a porta se rachar e virar pó depois e ser levada pelo vendo, essa é uma técnica usada apenas em objetos, nunca funcionou em seres vivos.
Hainature se arrasta mais e agora estava dentro da torre diante da espada.
Hainature estica o braço tateando a espada até achar o cabo, ao segurar o cabo, uma presença maligna toma conta da torre. A presença de Ellion está lá, mas não esta fisicamente, a espada tinha uma magia para levar Ellion e a pessoa que toca nela para um limbo.
- Então você é o aprendiz do Akmar? - Perguntou Ellion
Hainature continuou calado e depois de um tempo ele abre a boca.
- Abrir!
A mente de Hainature voltou para a torre, mas ainda assim estava lá dentro.
- Akmar me ensinou algo, agora é o momento de por em prática. - Falou o japonês.
A aura de Hainature explode para terminar sua missão.
- Selamento, primeira fase! - Falou Hainature.
Toda a aura de Hainature se concentra no cabo da espada. A magia começava, alguns raios saiam do cabo e iam até a parede da torre.
- Você não pode me deter garoto! - Respondeu o velho.
- Fase dois!
Os raios aumentam e a atmosfera fica mais intensa.
- James, fase três!
- O que vai fazer com o James? - Perguntou o velho.
- Selar sua mente!
Os raios continuam aumentando, o chão e as paredes da torre começam a se rachar. Hainature sente a detestabilidade da torre.
Hainature espera mais um tempo e com sua outra mão toca o chão, ele faz um círculo ao redor da espada, logo após toca na lâmina e sobe até o cabo.
- Fechar porta. Selamento fase quatro!
- Este selamento não vai durar uma hora garoto, desista - Falou Ellion tentando convencer Hainature.
A torre começa a desmoronar, a ponte começa a ser destruída com a ponte. A torre caia devagar e engolia a parte de baixo. Hainature precisa esperar mais para iniciar a fase cinco. O japonês cospe um pouco de sangue, resultado da hiper velocidade usada várias vezes. Os raios ficavam mais forte, chegavam a destruir a parede.
- Fase cinco!
A fase cinco é iniciada. Dentro da torre Hainature selava dois inimigos e fora os soldados e pessoas observavam a queda da torre.
- Vou usar meu corpo para selar mais rápido! - Falou Hainature para si mesmo.
Os raios saiam do próprio corpo do Hainature, sua aura se transformava em raios. O chão da espada foi destruído. Hainature estava em queda e tudo ficava lento para ele.
- É assim quando estamos perto de morrer? Tudo fica lento - Falou Hainature em sua mente.
Um raio acertou Hainature e lhe cortou, banhando a espada de sangue.
- A espada está com sangue, o selamento pode ser concluído.
Hainatute perde sua vida e sua aura, dando sua vida na missão.
- Mestre agora é com você! - Falou Hainature em sua mente.
Enquanto sua queda batia em partes da torre e girava, seus ossos era quebrados, e não soltava a espada. A ponte caiu antes da torre e uma grande cortina de fumaça subiu. Assim ninguém sabia o que acontecia.
Carlos aparece e manda os soldados afastarem as pessoas.
- Selamento concluído! - Falou Hainature estridente.
Uma luz branca com tons azulados brilham além da torre que vem do japonês e da espada.
- Começou! - Falou Akmar.
- O que começou mestre? - Perguntou Guiler.
- A nossa jornada. O primeiro passo para uma grande batalha começou! - Falou Akmar após receber a mensagem de Hainature.
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